quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Criando Filhos - Torne as coisas mais fáceis para você

É preciso ter bom humor para criar filhos saudáveis
Já escutei diversas vezes a seguinte frase: “Não é fácil criar filhos”. Tudo bem pode não ser a tarefa mais fácil do mundo, mas também não é a mais difícil. Precisamos apenas tornar mais leve o nosso cotidiano com os nossos filhos e, para isso é importante estarmos atentos para alguns comportamentos que devemos evitar. Vamos ver quais?

1. Não faça promessas que não pode cumprir
Muitas vezes estamos apressados, estressados e nem prestamos muita atenção para as nossas promessas aos nossos filhos, só que eles inevitavelmente vão cobrar você, até mesmo porque eles confiam no que você fala. Se você não deseja comprar pequenas brigas e perder a confiança de seus filhos, então só prometa quando tiver certeza absoluta de que pode cumprir com a sua palavra.

 2. Não pergunte quando não houve a possibilidade de escolha
Quando você faz isso, você está dando a chance de seu filho lhe dizer não para algo que você acredita que deve ser sim. Se o seu filho tem que tomar banho, então apenas comunique a ele isso: “Hora do banho!”. Se você perguntar: “Filho, você quer tomar banho agora?” – Penso que ele vai lhe dizer: “Não!”

 3.  Não se envolva em discussões
“Bater boca” com os filhos é uma total perda de tempo e energia e não leva você para lugar nenhum. Aliás, leva sim – a desunião, culpa, conflito e mágoa. Converse com eles, troque ideias, envolva-os em um diálogo. Exponha o seu caso e escute a versão deles, reconsidere  sua posição se necessário e no final alguma decisão vai sair e ponha um ponto final no tópico.

 4. Não guarde rancor
Pais precisam ser imparciais. As crianças são seres espontâneos e cheios de caprichos. Podem em um acesso de raiva dizer que você é má e que te odeiam, e no momento seguinte vão se jogar nos seus braços dizendo que é a melhor mãe do mundo.  Pais precisam aprender a esquecer o passado com a mesma facilidade que eles o fazem.  Enfrente e resolva cada assunto na medida em que eles surgem depois os esqueça. Para sempre!

 5. Não desista sobre pressão
Muitos pais são “vencidos pelo cansaço” e cedem aos filhos caprichos ou desejos que deviam ser evitados. Filhos vão lhe pressionar e pressionar pelo tempo que julgarem suficiente para fazê-lo mudar de ideia e decisão. Se eles conseguem uma vez, farão isso sempre.  Se uma decisão precisou ser tomada ou se algo não pode ser realizado, então exponha aos seus filhos os seus motivos e permaneça firme em sua decisão. Lembre-se: Ser firme, não significa ser grosseiro ou desrespeitoso, apenas sustente a sua decisão e mostre através do exemplo, quem está no comando.

 6. Não grite
Penso que todos os pais já deveriam saber que gritar não resolve nada, só tornam as coisas piores. São humilhantes, desviam a atenção do que precisa ser resolvido e criam uma relação baseada no poder e no abuso dele. Se você tem um problema que precisa ser resolvido com o seu filho, então sente e converse. Fale, troque ideias, escute. Gritos encerram os diálogos justamente quando você está tentando se comunicar.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Adolescentes e Internet: Caso Amanda Todd

Foto de Amanda Todd

Hoje em dia quase todo mundo tem acesso à internet. Quem consegue sobreviver sem acessar seus e-mails, sites e facebook? Este último, o qual é permitido ser usado apenas por maiores de 13 anos, é acessado por crianças de 5 e 6 anos. A maioria dos pais não se dá conta do perigo que existe nesta envolvente teia de relacionamentos virtual e não se interessam em supervisionar o que seus filhos fazem constantemente em frente a um computador.

Caso real
Há poucos dias, uma adolescente suicidou-se em uma cidade aqui de B.C. – Canadá. Ela foi vítima de bullies na escola e sofreu perseguição de stalkers.

Para quem ainda não conhece os termos:
Bullying – É um tipo de agressão que pode ser física ou psicológica, que ocorre repetidamente e intencionalmente e ridiculariza, humilha e intimida suas vítimas.
Stalkers – Que traduzindo para o português significa um “perseguidor”. As personalidades stalkers desenvolvem uma obsessão por uma pessoa (ou várias) e insiste em vigiá-la ou segui-la pessoalmente e ou virtualmente.

A garota de 15 anos chamada Amanda Todd, cometeu um grande engano que custou a sua vida. Envolvida pelas sedutoras relações virtuais, a adolescente se expôs mais do que devia e sofreu as consequências desse ato. Falando com desconhecidos na net, ela permitiu que os mesmos tivessem acesso a sua vida e a sua intimidade. Isso começou quando ela tinha apenas 12 anos.

O Mundo Virtual
Percebo que muita gente parece não se dar conta de que o que colocam na net, estará lá para sempre. Nunca mais terão de volta a informação, foto, etc que decidirem postar. Você poderá apagar qualquer informação de seus sites, mas não poderá apagar dos provedores dos sites.

A facilidade para se fazer “amigos” virtuais é enorme, com isso muitos jovens se envolvem com pessoas desconhecidas e passam a ser presa fácil de personalidades doentias que rondam o universo virtual. Muitos pais não orientam seus filhos para isso. Parece que aquela velha frase que eu tanto ouvi na minha infância: “Não fale com estranhos” não é mais praticada ultimamente pelos pais. Todo mundo fala com todo mundo e a sua vida é quase pública, um livro aberto.

Amanda postou um vídeo no YouTube há um mês atrás e suicidou-se dia 10 de outubro de 2012. Ela pedia ajuda, pois ela estava só, sem amigos e sem amparo.

Adolescentes e a vida em grupo
Os adolescentes precisam se sentir integrados a um grupo. Eles são como pássaros que vivem em bandos. Isso é saudável e importante, pois os amigos ajudam a formar a personalidade do adolescente e a desenvolver sua autoconfiança. Um adolescente que perde isso perde quase tudo.
  • Abaixo coloco o vídeo que Amanda postou e um texto com a tradução do mesmo. Peço que em respeito a ela, todos os possíveis comentários sejam amorosos. Obrigada!
Tradução do Vídeo
“Olá, eu decidi contar a minha história sem fim. Na sétima série eu fui com uns amigos para a webcan. Queria conhecer novas pessoas e fazer amigos. Eles diziam que eu era bonita, perfeita, etc. e queriam tirar fotos minhas, então eu deixei. Um ano depois eu recebi mensagens pelo facebook de um homem. Eu não sabia como ele me conhecia, então ele disse: ‘Se você não fizer um show pra mim, eu irei divulgar a foto dos seus seios’. Ele sabia meu endereço, nome dos meus amigos, dos meus familiares e pais.

Num feriado de Natal, alguém bateu na minha porta as 4hr da manhã, era a polícia. Minha foto havia sido enviada para todos.

Eu fiquei realmente muito doente. Estava ansiosa, deprimida e com síndrome do pânico. Então eu mudei e comecei a consumir drogas e álcool. Minha ansiedade piorou e eu não conseguia sair disso.

Um ano se passou e o garoto voltou com uma lista dos meus novos amigos da escola. Criou uma página no facebook e meus seios era a foto do perfil. Eu chorava todas as noites. Perdi todos os meus amigos e o respeito deles. As pessoas me odiaram novamente e falavam mal de mim. Ninguém gostava de mim.

Eu nunca tive aquela foto de volta, ela está lá fora para sempre.

Eu comecei a me cortar e prometi para mim mesma que nunca mais teria amigos. Eu ficava sozinha na hora do almoço. Então eu mudei de escola novamente. Tudo estava tranquilo mesmo eu estando só. Eu almoçava na livraria todos os dias.

Depois de um mês eu comecei a conversar com um velho amigo; ele me dizia que gostava de mim, mas que tinha uma namorada e ela estava de férias. Então, eu cometi um enorme erro de nos envolvermos. Eu pensava que ele gostava de mim.

Uma semana depois eu recebi um bilhete na escola, a namorada dele e mais 15 pessoas, incluindo ele próprio diziam: Olhe ao seu redor, ninguém gosta de você. Um dia na frente da escola tinham umas 50 pessoas, e então um cara gritou que pelo menos um soco ela deveria me dar. Ela fez isso. Ela me jogou no chão e me deu vários socos. As crianças tiraram fotos e filmaram. Eu estava sozinha e largada no chão.
Eu me sentia uma piada no mundo e pensei que ninguém merecia isso. Eu estava sozinha e tudo isso foi minha culpa. Eu não queria que ele se machucasse, eu pensava que ele realmente gostava de mim. Mas ele só queria sexo. Alguém gritou mais uma vez: dá mais um soco nela. Professores vieram correndo e eu estava caída numa vala. Meu pai me encontrou.

Eu queria morrer. Quando eu cheguei em casa eu bebi água sanitária. Isso me estragou por dentro e eu pensei que iria realmente morrer. A ambulância chegou, me levaram pro hospital e depois me liberaram.
Quando eu cheguei em casa eu vi que tudo estava no facebook. Diziam: ‘Ela mereceu. ’
Ninguém se preocupava. Mudei de cidade, fui para a casa da minha mãe. Outra escola…eu não queria registrar queixa, pois eu queria seguir em frente.

Seis meses haviam passado e as pessoas estavam postando no facebook fotos minhas na vala e eu era marcada nelas.
Eu estava bem melhor, então eles disseram: ‘Ela deveria usar outro alvejante. Eu espero que ela morra’. Eles diziam que esperavam que eu visse isso e me matasse.

Por que isso acontece comigo? Eu errei, mas eles me perseguem. Eu deixei vocês pessoal, eu deixei a cidade… Eu estava chorando constantemente.

Eu me pergunto todos os dias porque eu ainda estou aqui?

A minha ansiedade piorou. Eu não sai nenhum dia neste verão. Todo o meu passado…a minha vida nunca iria ficar melhor…eu não podia ir para a escola. Não podia conhecer e nem estar com pessoas.

Eu estou me cortando com frequência, eu estou realmente deprimida. Estou tomando antidepressivo, indo a um terapeuta e, há um mês neste verão, eu tive uma overdose e estive no hospital por 2 dias.
Me sinto presa. O que restou de mim? Nada pára. Eu não tenho ninguém. Eu preciso de alguém.”



sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Palavras positivas criam filhos felizes

O que falamos aos nossos filhos tem um poder transformador.  E todos os dias, todas as horas, falamos muitas coisas para eles. Que tal usarmos as nossas palavras para criarmos filhos felizes?
Existe um limite entre educar e destruir o seu filho, então esteja sempre atento.

Você é cuidadoso(a) com o que fala aos seus filhos? 

A velha e conhecida frase “palavras o vento leva” não se aplica quando o assunto é educação de filhos.  Cotidianamente escuto adultos profundamente machucados com as duras palavras que escutaram de seus pais quando ainda eram crianças. Infelizmente é mais comum do que imaginamos pais falarem de maneira destrutiva com os seus filhos.

- Você é um burro.
- Para de me irritar, senão você vai apanhar.
- Você é igualzinho ao seu pai, um idiota.
- Você é louco ou surdo? Está me ouvindo? Eu já falei para parar com isso.
- Você está parecendo uma prostituta com esta roupa.

O quê, e como falamos com os nossos filhos faz toda diferença na formação de suas personalidades, autoestima e relações interpessoais (relacionamento deles com as outras pessoas).
Os exemplos acima são extremados e geralmente saem de forma impensada da boca de pais que estão ou são “estressados, mal humorados, mal educados e descuidados.” Muitos pais falam tais frases com uma naturalidade espantosa, como se em nada fossem afetar seus filhos. Mas a verdade é que elas afetam, podem acreditar nisso!

Profecia Auto-realizadora. O que é isso?

Tudo o que falamos aos nossos filhos é como uma programação mental, que pode ser tanto positiva quanto negativa. A programação negativa tem nome e endereço e chama-se: “Profecia Auto-realizadora”. Essa é a expectativa ou o pré-conceito que se cria de algo ou de alguém e, mesmo que ela seja errônea ou diferente da vontade do próprio indivíduo em questão, pode vir a concretizar-se.
Prestemos atenção em quantas vezes profetizamos frases, eventos ou situações para os nossos filhos. Estas vão de simples: “Você vai cair!” até “Nunca confie nos homens!”.

Palavras atravessam gerações

O pior é que estas frases ecoam não apenas na mente de cada pequeno ser que as escuta, mas elas permanecem, tornam-se verdades inconscientes e avançam gerações e gerações à frente. Se eu escutei de meus pais, provavelmente eu falarei aos meus filhos. Se não as mesmas palavras, mas com o mesmo sentido maldoso ou depreciativo. Isso acontecerá até que o ciclo seja interrompido através da tomada de consciência.

Plantando boas sementes e colhendo bons frutos

Todas as frases que ouvimos ao longo dos anos são como sementes que foram plantadas inconscientemente em nossas mentes. Elas brotam e formam a nossa autoimagem, tornando-se parte da nossa personalidade. E isso começa cedo.
Em meu trabalho clinico com crianças, eu pedia para as mesmas se descreverem, e elas me diziam: “Sou uma criança má”, “Faço tudo errado”, “Eu mereço apanhar!”, “Ninguém gosta de mim porque sou muito chata”, etc. Quando eu perguntava por que elas se descreviam dessa maneira, vinha a nada surpreendente resposta: “Oras, meus pais vivem me dizendo isso.”
Somos adultos, sabemos a verdade, não? Bem, pelo menos é isso que as crianças pensam sobre nós.  Que somos os donos da verdade. Se estivermos falando, afirmando ou declarando algo, é porque é verdadeiro. Essa é a verdade para os nossos filhos sobre nós.
Geralmente quando escuto pessoas falando frases oriundas de profecias auto-realizadora, pergunto para elas quando foi que começaram a ouvi-las. Em geral a resposta é a mesma: “Quando eu ainda era uma criança”.
 

Você tem o poder e o dever de criar filhos felizes, então faça isso direito!

Imagine como a sua vida poderia ter sido diferente se você tivesse escutado e acreditado em frases ditas pelos seus pais, como:
- Você é um menino maravilhoso!
- Sinto-me feliz por ser seu pai/mãe!
- Você é tão criativo, fico impressionada com todas as interessantes coisas que saem da sua   mente.
- Você é linda!
- Você se esforça tanto para conseguir o que quer, continue assim.
- Você será feliz fazendo o que ama.

Por que Machucamos os nossos filhos com palavras?

Muitas vezes reproduzimos em nossos filhos situações difíceis que passamos durante a nossa infância, mas temos o dever de interromper este ciclo se desejamos que nossos filhos sejam adultos saudáveis e tenham uma vida emocional equilibrada e feliz.


Interrompendo o ciclo

Se você deseja mudar a maneira de se relacionar com os seus filhos e para eles começar a falar palavras positivas, primeiro pense um pouco a respeito de si mesmo e tente responder as seguintes perguntas:
 - Você costumava escutar profecias auto-reveladora quando criança? Quais eram?  
- Se as escutava como se sentia a respeito?
- Lembrando-se sobre elas nesse momento, perceba se elas ainda fazem parte da sua vida.
- Você continua acreditando nelas?
- Por que as palavras agressivas passaram a fazer parte da educação de seus filhos?
Foto by Lila Rosana

 Criando filhos felizes

Tudo depende da maneira que escolhemos para dizer as coisas. Existe uma pequena história que gosto muito de usar como exemplo.
“Num reino distante morava um rei, sua esposa e seus filhos. De tempos em tempos o rei chamava seu conselheiro visionário para lhe falar coisas as quais o rei não detinha conhecimento. O conselheiro tendo uma visão de futuro do rei, disse: ‘Todos da sua família morrerão antes do senhor meu rei. ’ Furioso com a profecia, o rei manda cortar a cabeça do pobre do conselheiro. Após um tempo, o rei chama outro conselheiro. Este tendo a mesma visão, diz: ‘Viverás mais que todos da sua família meu rei. ’”
Percebem a diferença que faz a maneira como dizemos as coisas?
Em muitos momentos precisamos falar verdades para os nossos filhos e por vezes é necessário que sejamos diretos e francos, mas isso não significa que devemos ser duros ou terríveis com as palavras.

Existe um limite entre educar e destruir o seu filho, então esteja sempre atento.

Se você deseja ensiná-los a fazer coisas corretamente, ou discipliná-la para que se comportem bem em público ou mesmo a ter um bom relacionamento com os amiguinhos, então use positivamente o poder que todos os pais têm e torne seus filhos seres humanos dignos e necessários ao nosso planeta.

Dicas de como falar positivamente com seus filhos:

Fique atento em sempre usar palavras construtivas e nunca destrutivas.

Para disciplinar:

“Ficar chateado por que algo não saiu como você queria é natural, mas procurar outra solução e resolver o seu problema é algo que você pode fazer afinal você é um menino muito esperto.”

“A sua irmã te irrita com estas coisas que ela faz, não é? Bem, você é mais velho que ela e já aprendeu muitas coisas que ela ainda vai aprender, que tal ensiná-la a fazer isso de outra maneira?”

Quando eles se encontram com dificuldades para fazer amigos:

“Os primeiros dias de aula são os mais difíceis para você fazer amigos. Você não conhece ninguém e eles não sabem o quanto você é uma menina legal. Então aproveite este período e observe quais são as crianças que você gostaria de estar mais próxima nas semanas seguintes”

“Por mais que sejamos pessoas legais e interessantes, nem todo mundo irá gostar da gente assim que nos conhecer, dê um tempo para que você conheça as pessoas e elas conheçam você.”

Dificuldade para aprender algo:

“Você é muito esperto e esforçado e já vi você fazendo coisas incríveis, então sei que você será capaz de entender e resolver estas questões de matemática assim que você praticar e estudar mais um pouco.”

Em casos de doenças:

“Você é uma criança forte e saudável, ficar doente de vez em quando é uma maneira que o corpo tem de nos avisar que precisamos descansar um pouco. Então depois que você dormir e relaxar se sentira melhor.”

Valorizando a criança:

“Você foi muito gentil ajudando o seu amigo, tenho certeza de que ele gostou muito disso. Fiquei orgulhosa de você!”

“Você é uma menina cheia de energia e é capaz de fazer muitas coisas em poucas horas, mas que tal diminuir um pouco o ritmo agora que está quase na hora de dormir. Você vai perceber que terá uma soneca mais agradável. Vamos tentar?”

“Que roupa linda você escolheu para vestir. Você é bom para combinar cores.”

“Você toca violão muito bem, fiquei encantada com o som que você emitiu.”


Atenção!
  • Os elogios são úteis para criar crianças mais seguras de si, positivas e felizes, mas fique atento aos sentimentos delas, e não use os elogios sem o bom senso e, seja sincero sempre.
  • Ouça-as primeiro e perceba em quais momentos elogiá-las será útil.  Existem momentos em que os filhos precisam apenas de colo e carinho e um bom ouvido acolhedor. Nestas horas palavras são desnecessárias.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Relacionamento entre pais e filhas

Tratar a sua filha com respeito, confiança e amor, fará dela uma mulher segura e hábil para se relacionar não apenas com os homens, mas com todos ao seu redor.

O pai como referência masculina

O pai é a primeira figura masculina com a qual a menina tem contato, com isso ser pai de menina é uma tarefa de muita importância. No futuro, o pai irá funcionar como um modelo, uma referência e, todos os demais homens que cruzarem a vida da filha, serão inevitavelmente comparados ao pai.  Se a relação entre pai e filha é boa e positivamente intensa, isso poderá ajudar a menina a encontrar um homem de boas qualidades.

Ser pai é amar incondicionalmente

As meninas geralmente tem admiração pelo pai, gostam de se adaptar a eles e de agradá-los.  Agradar ao pai é um desejo de ser amada e aceita por ele. Como pai, você deve ajudar a sua filha a desenvolver uma identidade própria, ajudá-la a perceber que não precisa se adaptar ou agradar a um homem para que ele a ame. O pai deve mostrar o amor incondicional pela filha e, o melhor momento para fazê-lo é quando ela não faz o que ele deseja. A filha que não teve a experiência de ser amada incondicionalmente pelo pai pode desenvolver um sentimento de baixa autoestima e de insegurança. Ela acredita que o pai não a ama porque ela é má ou não faz nada certo.

Cuidado com o autoritarismo

Ser autoritário pode passar a mensagem para a sua filha que ela tem que se submeter aos homens. Avalie se você precisa ser autoritário sempre, pois deixar algumas decisões nas mãos da filha poderá ajudá-la a amadurecer e a assumir as consequências pelas decisões equivocadas.

Permissividade

Se você faz tudo o que a sua filha quer, você será o queridinho dela, mas isso tem um preço alto: ela poderá desenvolver a manipulação. Com jeitinho e dengo, ela pode conseguir tudo do papai, então ela aprenderá que é assim que se relaciona com os homens e pessoas em geral. Seja permissivo, mas deixe claro que existem regras e limites os quais ela não poderá ultrapassar.
Tratar a sua filha com respeito, confiança e amor, fará dela uma mulher segura e hábil para se relacionar não apenas com os homens, mas com todos ao seu redor.