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quarta-feira, 26 de junho de 2013

Precisamos educar as nossas meninas


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Não é novidade que nós pais somos os responsáveis pela educação e formação geral de nossos filhos; porém nesse texto quero enfatizar a influência feminina sobre os filhos, sem absolutamente excluir a importante e fundamental participação masculina.  
 
Nós pais podemos formar (ou deformar – como diz a autora Alice Müller) a vida emocional dos nossos filhos. E nós mães sem a menor dúvida, temos uma influência enorme sobre as nossas “crias”.
 
A responsabilidade materna
 
Tornar-se mãe é uma decisão que passa por diversas variáveis e vai exigir muito de quem deseja educar e não apenas criar os filhos. O que observo é que muitas mães sem ao menos se dar conta, usam a maternidade com propósitos egoístas. Certa vez escutei de uma mãe o seguinte comentário: “Precisamos ter pelo menos dois filhos, pois será difícil deixar nas costas de um a responsabilidade de cuidar da gente (pais) na velhice”. Tenhamos em mente algo: Filho não é plano de aposentadoria! Porém, muitos pais fazem essa inconsciente relação.
 
Que relação é essa?
 
As mulheres carregam os filhos no ventre por no máximo nove meses e esse é sem dúvida, um tempo para uma ligação além de visceral; mas energética, mental e emocional. Nós mães somos o primeiro contato de qualquer ser humano com o mundo. Olhem a grandeza e importância dessa experiência.
 
Quem dera todas as mães pudessem ser amorosas e emocionalmente equilibradas. Seria quase perfeito e provavelmente teríamos uma sociedade mais saudável. Mas para chegarmos próximo desse ponto é preciso trilhar um longo caminho que começa a ser percorrido desde a infância.
 
Mãe, eu vejo o mundo com os seus olhos
 
Quero falar de algo que muitos ainda duvidam ou duvidavam, mas quando mencionamos que a “ciência comprova”, tudo passa a ter um novo e diferente crédito. Então vamos lá...Comprovados estudos, mostram que a partir do terceiro mês de gravidez, o feto já consegue absorver sensações maternas arquivando-as em suas memórias perinatais (dentro do útero). Essa é uma maneira que o feto e futuro bebê, começa a formar a sua percepção de mundo, e isso tem seu início através da mãe.
 
Ego discriminador...O que é  isso?
 
Como dito acima, o primeiro contato do bebê com o mundo é través da mãe e, as nossas percepções, ações, crenças, comportamentos e etc passam a ser também as de nossos filhos. Isso significa que temos uma enorme responsabilidade em nossas mãos. E, para tornar a grande aventura da maternidade algo mais emocionante, ainda vamos lidar com o seguinte aspecto: a ausência do ego discriminador durante a infância. O *Ego discriminador, em um breve resumo, é a capacidade humana de separar o que é meu e o que é do outro. Quando uma criança escuta a mãe dizendo: “Você é chato e pare de me atrapalhar!” Ela vai realmente pensar que é uma criança chata e que atrapalha a mãe. A criança não consegue entender, separar e assimilar que naquele momento em que mãe lhe diz isso, é porque ela está estressada ou com raiva e que está descarregando a  emoção dela em cima da criança.  A criança entende: Eu sou!” e não: “Ela sente isso!” Somente a partir dos 12 anos que a criança começa a descobrir a sua identidade, podendo quem sabe, iniciar a responder à pergunta “Quem sou eu?”.
*Ego: De acordo com a psicanálise, o Ego é responsável por manter o equilíbrio do nosso aparelho psíquico.
Por que devemos educar as nossas meninas?
 
Pelo simples e importante fato de que elas serão as futuras mães, e elas estarão educando as próximas gerações; e seus filhos, educando as seguintes e assim por diante. Tudo o que vivemos durante a nossa infância estará nos guiando na fase adulta. Se tivermos vivido situações dramáticas, difíceis ou excessivamente tristes, ou mesmo alegres, respeitosas e íntegras, estas experiências serão a nossa referência de mundo e são elas que ensinaremos aos nossos filhos.   
 
“Eu apanhei e não morri”
 
Quando sofremos abusos durante a infância e sobrevivemos a eles, temos o nosso corpo físico vivo, mas provavelmente o nosso corpo emocional está fragmentado, doente e sofrido.
Já conversei com muitas mães que se sentiram pressionadas pelas “cobranças atuais sobre educação de filhos”. Elas frequentemente me diziam: “Hoje em dia tudo é proibido – bater, castigo e etc. Na minha época eu apanhei e não foi pouco, e estou aqui viva e inteira para contar a história!” -
Compreendo perfeitamente o que elas dizem e como se sentem. Mas em geral após esses comentários terem sido ditos, eu fazia a seguinte pergunta: “Se você pudesse ter escolhido entre apanhar ou não, entre ter tido pais amorosos ou estressados, o que você escolheria?” - Adivinhem as respostas.
 
Sobreviventes emocionais
 
É claro que nenhuma criança quer apanhar ou mesmo sofrer castigos. Quem sobrevive a pais abusadores são chamados de “sobreviventes”, literalmente falando (Rosa Cukier fala melhor sobre esse tema em seu livro Sobreviventes Emocionais) E como tais possuem sequelas, dores armazenadas e sufocadas no íntimo de seu ser, e essas irão se manifestar mais cedo ou mais tarde sem o olhar atento de quem vê a verdade dentro de si mesmo.
 
Vidas em ciclo
 
Pensem em quantas mulheres que foram surradas durante a infância e que se casaram com homens que continuaram a bater nelas e com isso, perpetuaram esse ciclo batendo em seus filhos ou mesmo permitindo que eles apanhassem de outras pessoas, seja o pai, avós ou tios.  
 
Pensem em quantas mulheres que foram sexualmente abusadas e que hoje são descuidadas com suas filhas meninas, fazendo “vista grossa” para que o abuso com elas aconteça dentro de casa por aqueles que deviam protegê-las.
 
Pensem em quantas mulheres que sofreram com as inúmeras chantagens emocionais de suas mães, devido a carência, imaturidade ou transtornos psiquicos que elas sofriam e, que hoje tem dificuldades para cuidar de si mesmas sem se sentirem culpadas por estarem abandonando a mãe para viverem as suas próprias vidas.   
 
Precisamos urgentemente cuidar de nossas meninas. Precisamos encerrar o ciclo de abusos. Preisamos libertar as futuras gerações para uma vida emocionalmente saudável. Precisamos de homens equilibrados que serão frutos de mães conscientes e responsáveis. Precisamos gerar uma nova sociedade e, isso começará dentro de um ventre.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Mães e Filhas

Bem este até pode ser considerado um dos mais intensos e complexos de todos os relacionamentos. 
Até a adolescência, a relação mãe-filha tende a ser próxima e afetuosa. Filhas livremente expressam seu amor e admiração por suas mães. Chegam a dizer:  “Quando eu crescer quero ser como você, mamãe”. Mas durante a adolescência, quando a filha adolescente se depara com a tarefa de diferenciar-se da mãe, a relação mãe-filha pode se tornar um mix de intimidade e distanciamento.

Recentemente escutei o seguinte relato de uma mãe: “Minha filha e eu somos tanto as melhores amigas quanto as piores inimigas. Não há meio-termo. Às vezes, ela confia em mim como uma aliada. Ela quer sair comigo, principalmente quando eu me ofereço para levá-la às compras. Há ocasiões em que conseguimos discutir sobre seu futuro de forma civilizada. Mas em outros momentos, não podemos nem ao menos estar na mesma sala, sem insultarmos uma a outra. Sim, eu admito, às vezes eu sou tão ruim com ela tanto quanto ela é comigo, talvez eu seja ainda pior.”

Garotas adolescentes querem tanto a liberdade de suas mães como manter uma relação próxima com elas. Parece conflitante não? E de fato o é. É uma relação bastante contraditória, principalmente quando as filhas adolescentes estão exercendo sua autonomia em suas tentativas de construir uma auto imagem diferenciada, nesta fase, eles empurram suas mães para bem longe.

O autor John Gray(Homens são de Marte Mulheres são de Vênus) acredita que meninas que mantiveram um relacionamento conflitante com suas mães durante a infância, tendem a ser afastar delas durante a adolescência. E diz mais: "Para desenvolver um sentido sobre si mesmas, meninas adolescentes sentem uma maior necessidade de lutar, desafiar, ou rebelar-se contra o controle de suas mães."
Por outro lado, quando as filhas estão à procura de conexão, eles normalmente voltam para suas mães. Quando a mãe está disponível para este retorno, elas podem viver um dos momentos mais preciosos,grandiosos e íntimos nesta relação.

Uma universidade canadense está desenvolvendo uma teoria interessante sobre este tipo de relacionamento – mães e filhas.  Eles temporariamente chamam de “P M two”, é a relação entre a menstruação (ou period em Inglês) e a menopausa. Estão estudando meninas adolescentes que estão em seu início da menstruação e suas mães entrando na menopausa. O que vem se observando nestes estudos, é que mães e filhas vem passando por mudanças físicas e hormonais praticamente ao mesmo tempo. Esses hormônios e as alterações físicas que acontecem no mesmo período de tempo, são uma receita para a inconsistência interpessoal e conflitos entre essas duas gerações de mulheres.

Uma participante da pesquisa relata: “Havia apenas uma ou duas semanas entre o momento em que experimentei minhas primeiras ondas de calor e minha filha teve sua primeira menstruação. E para mim, a menopausa foi repleta de todos os sintomas - calor, irritabilidade, alterações de humor, até mesmo o zumbido nos ouvidos. Com a minha filha passando por todas as oscilações de seu humor e as mudanças físicas decorrentes da menstruação, éramos como dois gatos de rua presos em um espaço apertado.”

Tem muito o que se falar sobre este tipo de relacionamento, mas o intuito deste texto é chamar a atenção para a dinâmica perigosa que pode existir entre mães e filhas. Quando as mães, em suas tentativas de manter o relacionamento vivo e saudável, podem vir a sufocar suas filhas. As mães precisam aprender a ficar perto e ao mesmo tempo dar às suas filhas o espaço necessário para ser tornarem independentes e criarem a sua própria identidade.

domingo, 28 de junho de 2009

A estética ideal pode ser uma armadilha.

“Disse alguém que a verdadeira elegância não é sequer notada. Não andemos tão longe. Mas é necessário convir que não é pela atenção que se chama que se pode avaliar elegância. De fato, muitas mulheres crêem que, quanto mais jóias, mais bela ficarão. Não saber parar de se enfeitar é como não saber parar de comer. Só que, na elegância, a indigestão é dos olhos.Não use roupas que a incomodam. Por mais belas que sejam, ao fim de algum tempo, prejudicarão a graça dos gestos, a naturalidade, dando um ar “endomingado” a quem as use. Quem pode sorrir espontaneamente quando a cinta está tão apertada que quase tira o folêgo?De que adianta estar com um vestido bonito, se você ficar puxando a saia ou endireitando a gola ou acertando o cinto ou alisando as pregas, ou, ou, ou, etc. Um dos melhores modos de usar bem um vestido é, depois de vesti-lo, esquecer-se dele. A mulher usa roupas que lhe assentam. Mas deve também adaptar-se às roupas que usa. Por exemplo: que acha de uma jovem em vestido de noite, caminhando com passadas de quem está jogando tênis? Ou que pensa você de uma criatura vestida com saia e blusa a atravessar uma rua como se arrastasse uma longa cauda de vestido?”
A verdadeira elegância - Clarice Lispector

A beleza e a estética feminina, assuntos eternos. Historicamente a mulher pôde ser vista de diversas formas. Na Grécia Antiga a concepção de beleza incluía o exterior do indivíduo, como suas qualidades internas. Isto acontecia, em parte, porque a beleza incluía o fato de estar em boa forma física. Sabe-se que valorizavam a magreza, odiando a obesidade e para isso, após os banquetes, usavam a prática bulímica do vômito induzido, para não engordarem, uma prática legítima e socialmente aceita. Na Idade Média, a mulher era mais corpulenta, pois a gordura era considera erótica e sedutora. Já a mulher no século XIX passa a existir em dois tipos físicos: a primeira caracteriza-se por ser delicada, frágil e bela; a segunda, pesada e sensual, detentora de bustos mais fartos, quadris mais largos e pernas grossas. No século XX, a mulher se despiu, estava mais a vista para ser avaliada. Estar despida e ser avaliada trouxe um problema. A solução? Cobrir o corpo de cremes, vitaminas, silicones, plásticas e colágenos. A pele tonificada, alisada, limpa de manchas é a nova vestimenta. Começa a era do culto do corpo, fonte inesgotável de ansiedade e de frustração.

Diferentemente das nossas avós, hoje, não nos preocupamos mais em salvar as nossas almas e sim os nossos corpos. Mas salvar do quê? Da rejeição social. O tormento não é mais o “fogo do inferno”, mas a balança e o espelho.

A mídia e os meios de comunicação nos “ajudam” na nossa neurose. Temos padrões ocidentais cruéis de moda, beleza, estética, e cada vez mais meninas e mulheres insatisfeitas com o seu corpo. Colocamo-nos a serviço de nossos próprios corpos, nos tornamos subordinadas da mídia, dos cartazes da rua e das revistas.

Atualmente, vivemos um momento de grande insatisfação no que diz respeito ao nosso corpo. Submetemos-nos a cirurgias desnecessárias, e mesmo assim acabamos infelizes, pois alcançarmos os padrões pré-estabelecidos da beleza torna-se uma meta impossível. Perdemos de foco a nossa identidade, personalidade, os nossos desejos naturais e sonhos como ser humano.

Começamos a viver num mundo onde o discurso de beleza feminina como promessa de prestígio, felicidade e ascensão social, reitera uma representação passiva do “ser feminina”. Insistimos na submissão, agora não somente às pessoas externas, mas a nós mesmas.

Infelizmente o que nos encarcera ao mito de embelezamento não é o fato de desejarmos cuidar da nossa aparência, mas, sim, as representações que este mito nos cria e faz com que nos sintamos invisível ou incorreta se não atingirmos os padrões estipulados para nosso tempo. É uma prisão cuja chave está na nossa mão.
Aproveitem!
Com afeto,
Lila
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Fontes que ajudaram nas Postagens: ANDRADE, Sandra dos Santos. Saúde e beleza do corpo feminino. Algumas representações no Brasil do século XX – Revista Movimento, Porto Alegre, v.9, n.1, janeiro/abril de 2003.GARCIA, Wilton. Corpo, Mídia e Representação: estudos contemporâneos. São Paulo: PioneiraThomson Learning, 2005.

Adolescência: a primeira crise da feminilidade.

Na Psicologia, uma “crise é um período de tensões e rupturas, marcado pela instabilidade durante a qual a ansiedade relativa às próprias capacidades e ou á própria identidade aumenta” – Dicionário de Psicologia.
As crises adultas, quando resolvidas, levam a maturidade e a saúde psicológica. A crise na adolescência de uma garota tem outra funcionalidade dentre muitas, a de fazer a conexão da fase criança com a nova fase, a da jovem moça que está surgindo. É o que Bardwick e Douvan chamaram de “A primeira crise do feminino”. Para ficar mais claro é só observar a mudança de comportamento que ocorre com as meninas por volta dos 11 anos. Até esta idade, elas se acham mais ou menos livres para fazerem e se comportarem como bem entenderem; com a adolescência chegando, a porta da liberdade vai se fechando e a mudança de comportamento acontecendo. Agora, parece que todos esperam da jovem um repertório, um visual e um comportamento novo e específico. De maneira sutil (mas muitas vezes nada sutil) ela é cobrada a ter sucesso com os rapazes. Independente de quanto sucesso uma adolescente esteja tendo em outras áreas da vida, os pais de uma jovem de 15 anos que não esteja namorando começa a ser preocupar. É claro que ela será forçada a arranjar um namorado, pois já está na idade de pensar em rapazes.
A adolescente estará começando a sua saga pela busca da sua identidade feminina. Ela receberá conselhos da mãe, tias e amigas sobre como se vestir, andar, falar... É uma chuva de informações que quase não há tempo para processá-las e muito menos tempo ainda para descobrir seu próprio e único jeito de ser.Escuto o relato de adolescentes se sentindo desamparadas, apesar de ter muita gente por perto disposta a ajudar, mas para estas jovens o tipo de ajuda ofertada não é a procurada. O sentimento de confusão e rejeição torna-se um parceiro freqüente.
E para tornar um pouco mais complexa a primeira crise da feminilidade, temos a ajuda da mídia e do marketing visual que enche os lares com idéias de comportamento e corpo “ideal”.
Todas as fases da vida precisam ser experienciadas intensamente, mas para que isso aconteça precisamos tomar consciência que somos seres únicos, com experiências individuais, ninguém é igual a ninguém, e desejar esse tipo de igualdade é não permitir que a individualidade se manifeste, é tentar usar a face do outro.
Abraços,
Lila

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Maternidade

Ser mãe é uma experiência extraordinária. Desde que me tornei uma, me sinto mais completa, inteira. A minha vida tomou um outro rumo, outro ritmo, outra cor... Mas sempre penso nas mulheres que ainda não conseguiram alcançar a maternidade, que ardentemente almejam um dia ter o seu filho nos braços e ouvir uma voz suave e amorosa chamando a palavra mais doce aos nossos ouvidos: "Mãe". A essas mulheres quero dizer que o amor e o desejo de ser mãe é a mais poderosa energia emanada de seu ser, pois desejar ter um filho é um ato de amor, uma atitude de imensa doação, é uma oração à Deus.
Conheço algumas mulheres maravilhosas que tentam naturalmente ou fazem tratamento para engravidar, umas com sucesso e outras ainda não... Vejo em todas a profunda dedicação em prol da maternidade. Quanta persistência, quanta doação, quanto amor. Nessas mulheres já reconheço a maternidade. O desejo de ser mãe é tão intenso e verdadeiro que elas abrem mão de muitas coisas para alcançar esse nobre objetivo. Digo que essas mulheres já se tornaram mães, pois dentro delas já existe amor materno, já existe doação, já existe esperança, já existe fé. Somente mães de verdade sentem tão verdadeiramente a sintonia com seus filhos, somente mães sabem a dor de não ter um filho por perto, somente mães sabem o que é ter e perder um filho...Ser mãe é tão profundo, verdadeiro e intenso.
Muitas mulheres são mães sem ter um filho. Falo da energia materna que emana de seu ser. Ser mãe é como o amor, inexplicável!
Para essas Mães meu profundo respeito e admiração.
Com afeto,
Lila