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terça-feira, 23 de dezembro de 2014

O Natal e a Depressão

 
Chegando no mês de Dezembro, começamos a ser bombardeados pelas frases de motivação, felicidade e confraternização. Muitos afirmam que é a melhor época do ano; outros a consideram a pior de todas. Nesse período do ano percebemos um extremo oposto entre pessoas muito felizes e outras extremamente tristes, e até deprimidas.
 
O Natal é aépoca do ano em queas pessoas experimentamuma alta incidência dedepressão.Os hospitais eas forças policiaisrelatam crescimento no numero desuicídios e tentativas desuicídio.
Psiquiatras, psicólogos e outros profissionais de saúde mental descrevem o aumento significativo depacientes com queixa dedepressão.
 
Uma recente pesquisa nos EUA, informou que 45% dos entrevistados temia essa época festiva do ano. Por que as pessoas ficam de primidas nessa época? Seria o espírito do “Grinch” (o personagem criado pelo Dr. Seuss que odiava o Natal) em pleno vigor durante a temporada? Será que é por causa do clima de inverno (no hemisfério norte), onde a escuridão chega as 4 horas da tarde? Certamente tudo isso pode ter a sua contribuição nessa tristeza que assola muitos; porém, conheço pessoas que vivem no Brasil, onde o Natal acontece em pleno verão (muito sol, luz e calor) e a tristeza e depressão continuam sendo presenças marcantes.
 
A Raiva, a Ansiedade e a Depressão no Natal
 
Algumas pessoas tem motivos para lamentar durante essa época; motivos que podem estar associados a perda e saudade por um ente querido; a solidão que só aumenta a tristeza ou a aproximação do final de mais um ano e a falta de perspectiva de vida. Enfim, motivos reais podem existir, mas para algumas pessoas a tristeza dessa época pode estar relacionada com as expectativas irreais e auto-reflexões excessivas, assim como a ruminação sobre as insuficiências da vida (típico em pessoas que se sentem “vítimas”) em comparação com outras que parecem ter mais e fazer mais ou conseguir mais.
 
A raiva é outro sentimento marcante no período. Ela se manifesta principalmente devido a excessiva comercialização com foco em presentes, assim como a ênfase em atividades sociais “perfeitas e felizes”.
 
Outras pessoas relatam que elas temem o Natal por causa das expectativas para reuniões sociais com a família, amigos e conhecidos que preferem não passar o tempo junto. A obrigação das reuniões de famíla torna-se um pêso e uma obrigação.
 
Outros, ainda, se tornam ansiosos por causa da pressão (tanto de comerciais como de parentes e amigos) para gastar um monte de dinheiro com presentes, gerando um aumento de dívidas.
 
Se você se sente deprimido no Natal, aqui estão algumas dicas que podem ajudar:
  • Em primeiro lugar, se a depressão está por um longo período e impedindo você de ter uma qualidade de vida, procure a ajuda de um profissional de saúde mental.
  • Defina limites pessoais a respeito do dinheiro gasto em presentes e o número de eventos sociais que está disposto a ir.
  • Não aceite qualquer representação “perfeita” de Natal que os meios de comunicação, instituições ou outras pessoas tentam fazer você acreditar. Crie o cenário em que você irá se sentir bem e não se force a fazer nada que o deixa tenso, ansioso ou infeliz.
  • Reduza as suas expectativas sobre o “Natal perfeito”. A perfeição não existe e quem cria a ilusão ou realidade é apenas você.
  • Envolva-se em atividades solidárias. Faça caridade e ajude aqueles que tem menos que você. Por mais que você ache que tem pouco, perceba que sempre há alguém em uma situação inferior a sua.
  • Seja grato pelo que você tem em sua vida, em vez de se concentrar no que você não tem.
  • Tome uma atitude e faça coisas interessantes e divertidas. Resultado diferente vem de atitude diferente!
  • Evite ruminação excessiva sobre a sua vida e a comparação dela com a de outras pessoas. “Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é”.
Caso você se sinta feliz e em paz nessa época do ano, aproveite a sua boa energia para estender a mão para aqueles que ficam deprimidos.
 
Para aqueles que estão deprimidos, essa é uma boa oportunidade para se libertar do passado (seja ele qual for) e da crença de que o Natal é um período triste e de que você odeia essa época. Experimente pensar diferente e observe como se sentirá. Pode ser que mudando de crença, você comece a ter um
Natal feliz e em paz consigo mesmo e com o mês de Dezembro.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Pais separados e a época do Natal


Como pais separados ou que nunca viveram juntos, administram estar com os filhos na noite de Natal?
 
Há quem não goste do Natal, mas convenhamos, a data pode fazer alguns pequenos milagres internos, principalmente em relações que foram despedaçadas no passado.
 
Já ouvi bonitas histórias de como os pais colocam todos os seus conflitos pro lado e se juntam apenas para o dia de Natal, com o objectivo de promover às crianças um momento de união como "uma família" mesmo que por um tempo curto.
 
É claro que dependendo de como foi a separação, as feridas podem ser profundas e dolorosas demais para uma reencenação do que era ou do que poderia ter sido, então estes momentos juntos precisam ser evitados.
 
Muitas variáveis entram em jogo para casais separados que têm filhos - aqui estão algumas:
 Nunca viveram juntos - Pai / mãe por perto, mas não regularmente
• viveram juntos - agora estão separados
• viveram juntos - agora estão divorciados
• Casados e agora, separados
• Divorciados - um dos parceiros com novo companheiro(a)
• Divorciados - ambos com novos parceiros
Às vezes, as "regras" de como vai ser o Natal ou com quem ficam as crianças na data, são regidas pelas influências dos outros familiares - não é incomum ouvir as palavras abaixo e versões infinitas destas questões:
 
• "Os meus pais (avós das crianças) esperam o ano todo para ver os netos no dia de Natal, não podemos mudar isso"
• "Você não pode estar com as crianças mais tempo do que eu. Ano passado você ficou com eles no Natal”
• "Sempre fizemos de Natal desta forma, por isso temos de continuar a fazer a mesma coisa este ano"
• "Você tinha as crianças no ano passado, é a minha vez este ano"
• "Eu não quero vê-los no Natal, é muito doloroso"
• "Minha namorada / namorado quer viajar no Natal, por isso não vou estar por perto este ano"
• "Eu não quero que as crianças participem de festas de Natal"
 
O que realmente poderia ajudar a criar a paz e a boa vontade nesta época? Aqui estão algumas pequenas idéias que podem facilitar a vida:
 
Pensem nas crianças primeiro
Pode ser que para as crianças não seja a melhor alternativa ter os pais separados na mesma sala no Natal. Eles podem sentir que estão fazendo o jogo da "família feliz". Se eles tem idade suficiente para expressar as idéias e emoções, verifique com eles o que acham da idéia. Faça isso com cuidado, pois seu objetivo não é magoar os seus filhos diante de um tema tão sensível.
 
Pode ser que a ideia de “revezar os pais” no Natal seja a melhor escolha para eles. Já escutei de muitas crianças e adolescente sobre as preferências de passar a noite de Natal em um lugar e o dia 25 em outro.
 
Caso não seja possível para você ver seus filhos na noite de Natal, lembre-se que sempre existem alternativas para isso, como o telefone ou outros recursos similares. Deixar de manter contato nesta época pode magoá-los. Pode ser que a data não signifique nada para você, mas e para eles?
 
Evite deixar a decisão nas mãos dos filhos, eles pode opinar, dar ideias, mas não são eles quem decidem como administrar este momento. Pois em geral os filhos vão tender a escolher/decidir de acordo não com os seus desejos, mas na maioria dos casos, de acordo com quem poderia se machucar mais. Eles farão tudo para você não sofrer.
 
Planos
Faça planos com antecedência, para que todos possam se acostumar com a ideia.
 
Caso a sua solução seja uma viagem, tenha alternativas extras, pois imprevistos acontecem e não seria legal ficar sem nada interessante para fazer, caso uma viagem não aconteça.
 
Envolva as crianças nas escolhas, mas não nos seus problemas e preocupações.
 
Presentes
Se as crianças têm idade suficiente para fazer uma lista de desejos de Natal – seria ideal poder compartilhá-la com o pai/mãe que não mora com ela.
 
Tente não competir nos presentes.  Escolher o melhor presente que o seu ex-companheiro(a) não a tornará uma mãe/pai melhor.
 
Evite promessas que não possam ser cumpridas, pois a decepção é resultado das expectativas.
 
Se você não convive diariamente com as crianças, procure saber sobre o que elas já possuem e do que precisam. Evite excessos desnecessários.  E lembre-se sempre: Presente não substitui amor, afeto, presença e amizade.