quarta-feira, 30 de março de 2011

Bullying - Caso Casey Heynes


Para quem não conhece o termo, Bullying são agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas repetidamente por um ou vários colegas. Geralmente se apresenta na forma de ameaça, tirania, opressão, intimidação, humilhação e maltrato.

O caso do adolescente Casey Heynes, tomou a atenção da mídia nos últimos dias. Cansado de sofrer bullying desde a infância, em um determinado momento decidiu se defender. A sua defesa foi uma reação vinda de seu medo crescente e de seu desespero. Foi uma necessidade de colocar um basta em tanta humilhação sofrida ao longo dos anos em sua vida.
Casey sofria bullying por estar acima do peso, mas principalmente porque se tornou um alvo fácil de ameaças e intimidações. Os praticantes do bullying escolhem as suas "vitimas" com atenção, e os escolhidos são os mais tímidos e, principalmente os que possuem baixa capacidade de autodefesa.  Quando Casey decidiu se defender, as ameaças acabaram. Por isso, em vários textos sobre bullying que já publiquei neste blog e as várias respostas que dou aos pais me escrevem sobre o tema, eu aconselho a ensinar os filhos a prática da autodefesa. Isso não significa que vamos ensinar aos nossos filhos a bater ou agredir, mas a definir o seu espaço de respeito entre os colegas. Os nossos filhos precisam  aprender a se impor diante dos conflitos e a pedir ajuda quando não conseguem fazer isso sozinhos. É nosso dever como pais, ficarmos atentos ao que acontece com eles na escola, entre os amigos e dentro de casa.
Casey pensou em suicídio e seu pai nem ao menos sabia o que estava acontecendo com ele. As vítimas de bullying mudam o comportamento e se tornam mais introspectivas, tristes, deprimidas e sem vontade de ir à escola. Fique atento a qualquer mudança de comportamento em seus filhos e procure saber o que está acontecendo com eles, pois as vítimas de bulying precisam de ajuda urgente.
Assistam ao vídeo para entender o caso.
Abraços,
Lila 

quarta-feira, 23 de março de 2011

Educação: Sobre o respeito

Conversando com uma amiga que está noiva e vai se casar daqui a poucos meses, percebi como é grande o medo de algumas jovens com a futura educação dos filhos. Ela me disse: “Não sei se quero ser mãe, pois não sei se saberei educar bem um filho”. É claro que este medo é apenas a ponta do iceberg. Sempre que escuto uma mulher falando assim, paro e fico refletindo sobre a educação nos dias atuais. Escrevi outro artigo sobre o tema (ver: http://lila-conversandocomospais.blogspot.com/2009/09/educacao-nos-dias-atuais.html
Não deve ser fácil para os futuros pais entrar nesta aventura. Mesmo porque a educação de filhos vem mudando ao longo dos anos e muitos se perdem neste vasto mundo da educação. Apesar de todas as mudanças e atualizações no processo educacional, costumo dizer que uma coisa é básica: O respeito. O respeito que devemos ter para com os nossos filhos e eles para conosco. Este, para mim, é um dos maiores desafios no processo educacional. O respeito vai além do obedecer, pois obedecer é fácil, respeitar é uma conquista. Nós obedecemos às regras de trânsito, leis, chefes, etc, mas será que as respeitamos porque somos obrigados a isso ou porque acreditamos que é o certo a fazer? Aí está a grande diferença. Quando os nossos filhos nos obedecem sem ter a consciência de que é o certo a fazer, o processo de educação não se instala. Muitos filhos obedecem por medo, e tão logo se sintam fortes o suficiente para nos enfrentar o farão sem medo. Isso geralmente acontece na adolescência.
Então, para termos filhos conscientes, maduros e respeitosos, vamos dar o exemplo com as nossas atitudes.
Abraços,
Lila

sábado, 5 de março de 2011

Como falar de sexo com a criança

Muitos pais me perguntam sobre como falar de sexo com os seus filhos. Para muitos, este é um momento embaraçoso e de dificil saída. Muitos se questionam sobre o que podem ou não dizer aos seus filhos. Para ajudar um pouco a esses pais, aqui vai um pequeno guia de como fazer isso.
- Não fique esperando pelo esquecimento. Esperar pelo esquecimento com a esperança de que a criança esqueça é perda de tempo. Ela poderá esquecer por um instante, mas em seguida lembrará. Esteja seguro para falar com o seu filho.
- Seja firme e não invente nada. Respeite o vocabulário da criança, não use palavras dificeis ou que ele não entenda e não invente historinhas de cegonga, repolho ou outras. Fale com clareza e naturalidade. Dê nome correto às partes do corpo humano que ele não conhece.
- Não vá além das perguntas. Satisfaça a curiosidade da criança com naturalidade, responda tudo que perguntar, mas contenha a vontade de dar uma aula sobre o assunto. Limite-se as perguntas.
- Aborde com naturalidade as diferenças entre meninos e meninas.  Mostre que meninos e meninas são diferentes e se vestem de formas diferentes, explique que fazem xixi de maneira diferente porque são diferentes.
Se você for observado na troca de carinho, mantenha a calma e não fuja do assunto. Diga que papai e mamãe se amam e gostam de carinho também e leve-o naturalmente para outra atividade. 

É preciso compreender que essas descobertas são saudáveis e importantes para o desenvolvimento da sexualidade da criança e para uma vida adulta mais saudável.

Tem um site bem interessante para obter mais informações. Acessem: http://guiadobebe.uol.com.br/bb5a6/a_descoberta_da_sexualidade.htm
Outra fonte: A Construção do Afeto - Celso Antunes

Abraços a todos,
Lila