sábado, 17 de agosto de 2013

Meninas adoram comprar roupas. E os meninos?

                        
                        
Foto: Arquivo Pessoal
Sou mãe de um menino de nove anos que me acompanha para a maioria dos lugares que preciso ir e, que ele pode frequentar, é claro.  Ele é realmente um companheiro fiel e disposto.  Porém, quando o assunto é ir ao shopping para comprar roupas, mesmo que sejam para ele… Ops! A disposição muda e as desculpas começam a aparecer.
 
 
Eles mudam com o tempo
 
Antes era mais fácil convencê-lo a ir para alguns lugares e, com o passar dos anos essa missão vem se tornando mais difícil. Por quê? Porque com o passar dos anos, os meninos se diferenciam ainda das meninas e começam a se desidentificar da figura materna desenvolvendo mais interesse por atividades tipicamente masculinas.
 
 
Igual a mamãe
 
Em contrapartida, as meninas adoram ir às compras. Elas de deliciam com cada peça de roupa ou acessório encontrado pelo caminho. Divertem-se experimentando coisas e dando palpites nas escolhas da mãe.  Ao compartilhar “assuntos e momentos de mulher” com a mãe, elas se sentem valorizadas e próximas daquela que é um modelo de mulher para a vida adulta.
 
 
A impaciência revelada em perguntas
 
Quando o assunto é ir às compras, a última pessoa que você deveria pensar em convidar seria seu filho maior de nove anos. Eles não têm o menor interesse nesse assunto e, nem paciência para esperar que a mãe vasculhe minuciosamente o que deseja comprar. Caso você insista nessa aventura, esteja preparada para ouvir por diversas vezes as perguntas: “Já terminou?”, “Podemos ir agora?”, “Você ainda vai demorar muito?”.  Exigir que os meninos gostem dessa atividade é quase o mesmo que pedir às meninas para ir alegremente à oficina esperar o conserto de um carro.
 
Trocando de parceiros
 
Uma experiência interessante que todos os pais deveriam tentar (sei que alguns já fazem isso) seria a mãe fazer coisas de meninos com o filho e o pai coisas de meninas com a filha. O menino se sente valorizado e animado quando a mãe aprecia o que ele faz. Caso a mãe o leve para os treinos de futebol, ele vai se empenhar mais para “fazer bonito” para a “mamãe ver”. E as meninas adoram ir às compras com o pai, pois com um irresistível charme poderá conseguir mais facilmente que ele compre a bolsa que tanto deseja ou o sapato da moda. O pai em geral tende a ser mais flexível do que a mãe quando o assunto é por a mãe no bolso para agradar a sua princesinha.
 
Criando vínculos
 
De uma coisa estejam certos: Fazer coisas junto com seus filhos aumentará o vínculo, criará mais intimidade, fortalecerá a amizade e a confiança entre vocês. Quanto mais convivemos com nossos filhos mais companheiros nos tornamos.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

O Primeiro Amor

Foto com efeito14
Arquivo Pessoal
 
 
 
Quando eu estava na Universidade estudando psicologia e ainda nem me imaginava como seria ser mãe; lia nos livros e escutava os professores falando sobre o amor do menino pela mãe e da menina pelo pai. Sem a menor ideia de como seria isso na vida real, eu ia acreditando na teoria dos grandes mestres como Freud, Jung e muitos outros.
 
Hoje em dia, já no exercício da maternidade e observando meu filho no seu dia a dia,  posso confirmar o que tanto estudei por anos: as meninas amam os pais e os meninos amam as mães.
 
Pai e mãe são os primeiros amores na vida das crianças. E não há nada de mal nisso; aliás, é fundamental que esse amor exista, pois é a partir dele que as crianças irão formar o modelo de amor que desejam receber no futuro.
 
Treinando futuros relacionamentos
 
As crianças sem que tenham a menor noção sobre isso, estão “treinando” para o exercício de uma vida amorosa quando adultos. Não podemos negar que isso existe, pois faz parte da natureza humana, assim como não podemos deixar passar essa importante oportunidade para ensinarmos aos nossos filhos sobre este valioso sentimento, o amor.
 
Como isso funciona para as meninas
 
A menina precisa sentir-se valorizada pelo pai. Ela adora os elogios que recebe para os cabelos, roupas e o sucesso adquirido nos esportes e atividades escolares.
 
É muito importante que o pai enxergue as qualidades da filha e demonstre essa percepção para ela. Exemplo: “Filha, seus cabelos estão bonitos com esse laço” ou “Parabéns querida, você fez uma excelente apresentação no balé/judô”.
 
A menina espera os elogios do pai e, justamente por isso, críticas não são bem recebidas ou mesmo, são sempre evitadas por elas. Ser a “queridinha do papai” é algo muito importante na formação da personalidade das meninas.
 
Como isso funciona para os meninos
 
Já o menino espera que a mãe o elogie dizendo o quanto ele é inteligente, forte e corajoso. Ouvir da mãe que é um fraco, medroso ou tolo é como destruir um lindo castelo de areia.
 
Os meninos se sentem bem ao ajudar a mãe em tarefas que exijam força e rapidez, tipo carregar as sacolas de compras ou correr para atender ao telefone antes de todo mundo. Ficam felizes em fazer cartões para as mães e se derretem diante de qualquer elogio recebido por elas.
 
Quem se atreve a tirar o “brilho dos olhos” de quem está apaixonado?
 
As críticas construtivas fazem parte da educação.  Se você tem uma filha menina, deixe-as para a mãe ou para uma figura feminina responsável pela criança. Escutar do pai que está feia ou com mau hálito, é um embaraço sem igual para as meninas.
 
O mesmo acontece para os meninos. Se eles precisam engordar ou emagrecer, não é a mãe quem irá dizer que ele está gordinho/magrinho demais e precisa de uma dieta especial. Essa é tarefa de “homem para homem”, então deixe isso para o pai.
 
 
Dica importante!
 
Sempre devemos usar o bom senso e muito tato quando o assunto é criticar positivamente uma criança.  Como a própria palavra diz, elas precisam construir de maneira positiva essa personalidade que está em formação e, jamais destruí-la.