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sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Nossas crianças ou nossos Smartphones?

fone

 
Esta semana presenciei uma cena que me fez pensar sobre o lugar da tecnologia na família, seus perigos e benefícios. A cena foi de um pai e sua filha (cerca de 13 anos), desfrutando de um almoço. O pai passou toda a refeição com o seu smartphone, ele fazia telefonemas e jogava. A menina, que não tinha um smartphone (pelo menos se tinha um, não o estava usando naquele momento), parecia sombria, seus olhos estavam vazios e com um tom de raiva. Entre as rodadas de jogos e conversas, quando o pai decidiu se dirigir a sua filha, ela não fez nenhum contato visual com ele e mal falava. Confesso que a cena partiu meu coração.
 
Geração de orfãos
 
Penso que não somos apenas nós, os pais que corremos o risco de perdemos os nossos filhos para a tecnologia; nossas crianças também tendem a perder seus pais pela mesma razão. Eu me pergunto, será que estamos criando uma geração de órfãos, crianças cujos cuidadores desapareceram em uma pequena caixa preta?
 
Filhos precisam de atenção e contato 
 
O amor é atenção. Atenção é o amor. As crianças se sentem amadas quando passamos o tempo com elas e doamos a nossa presença. Nós precisamos começar a prestar atenção às mensagens que estamos enviando para os nossos filhos quando frequentemente desviamos o olhar delas para as nossas telas. É claro que temos coisas a fazer e não podemos ter 100% do nosso tempo dedicado para as nossas amadas “crias”, sem falar que as crianças precisam de tempo sem os pais também. No entanto, quando passamos o tempo interagindo com a tecnologia ao invés da companhia de nossos filhos, estamos enviando alguns sinais que merecem atenção. Vamos olhar para eles?
 
Fique atento aos sinais
 - Primeiro, estamos dizendo: Eu estou mais interessado no que está acontecendo neste jogo do que em você.
 
 - Segundo, nós estamos dizendo que os jogos virtuais ou as nossas mensagens de texto, são uma valiosa forma de gastar o nosso tempo neste planeta.
 
 - Terceiro (e mais perigoso), quando escolhemos nossos dispositivos ao invés de nossos filhos (que é como uma mente jovem entende esse nosso comportamento), estamos dizendo que vocês, filhos, não são tão importantes.
 
Bem, se o seu smartphone ou o seu computador de última geração vem sendo o seu motivo de atenção nas suas horas vagas, então entenda que as suas crianças irão fazer o mesmo e acabarão obsessivamente jogando ou usando demasiadamente a tecnologia ao invés das relações; isso não só porque eles foram ensinados que esta é uma valiosa forma de passar o seu tempo, mas, às vezes, porque não confiarão que alguém irá querer prestar atenção neles.
 
O impacto da tecnologia nas relações familiares
 
Não estou aqui questionando a importância e função da tecnologia em nossas vidas, ate mesmo porque sei que hoje em dia seria difícil viver sem ela, no entanto, devemos estar conscientes como a estamos utilizando e se ela não vem sendo um fator impedidor de estarmos desfrutando a boa companhia de nossos filhos. Não podemos esquecer de que a nossa presença com qualidade é um dos maiores presentes que podemos oferecer aos nossos filhos. Isso é amor, uma forte demostração de amor.
 
Em determinadas idades, as crianças ainda não são capazes de perceber que somos nós, os pais, que estamos em falta para com elas, e interpretam esta experiência como a sua própria falha. O que eles entendem é que eles não são dignos de nosso amor, não são importantes o suficiente para nós e não são dignos de nossa atenção. E, de fato, estamos ensinando nossos filhos que ler as nossas mensagens de texto ou jogarmos, é melhor do que estarmos com eles.
 
Nós pais, somos premiados com o profundo poder de mostrar aos nossos filhos que eles são amados, ensinar-lhes que eles são valiosos e importantes como seres humanos. Na verdade, esta é uma das mais valiosas tarefas materna/paterna. Por isso, vamos sim usar a tecnologia, mas antes vamos prestar atenção aos nossos filhos e conviver com eles.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Palavras positivas criam filhos felizes

O que falamos aos nossos filhos tem um poder transformador.  E todos os dias, todas as horas, falamos muitas coisas para eles. Que tal usarmos as nossas palavras para criarmos filhos felizes?
Existe um limite entre educar e destruir o seu filho, então esteja sempre atento.

Você é cuidadoso(a) com o que fala aos seus filhos? 

A velha e conhecida frase “palavras o vento leva” não se aplica quando o assunto é educação de filhos.  Cotidianamente escuto adultos profundamente machucados com as duras palavras que escutaram de seus pais quando ainda eram crianças. Infelizmente é mais comum do que imaginamos pais falarem de maneira destrutiva com os seus filhos.

- Você é um burro.
- Para de me irritar, senão você vai apanhar.
- Você é igualzinho ao seu pai, um idiota.
- Você é louco ou surdo? Está me ouvindo? Eu já falei para parar com isso.
- Você está parecendo uma prostituta com esta roupa.

O quê, e como falamos com os nossos filhos faz toda diferença na formação de suas personalidades, autoestima e relações interpessoais (relacionamento deles com as outras pessoas).
Os exemplos acima são extremados e geralmente saem de forma impensada da boca de pais que estão ou são “estressados, mal humorados, mal educados e descuidados.” Muitos pais falam tais frases com uma naturalidade espantosa, como se em nada fossem afetar seus filhos. Mas a verdade é que elas afetam, podem acreditar nisso!

Profecia Auto-realizadora. O que é isso?

Tudo o que falamos aos nossos filhos é como uma programação mental, que pode ser tanto positiva quanto negativa. A programação negativa tem nome e endereço e chama-se: “Profecia Auto-realizadora”. Essa é a expectativa ou o pré-conceito que se cria de algo ou de alguém e, mesmo que ela seja errônea ou diferente da vontade do próprio indivíduo em questão, pode vir a concretizar-se.
Prestemos atenção em quantas vezes profetizamos frases, eventos ou situações para os nossos filhos. Estas vão de simples: “Você vai cair!” até “Nunca confie nos homens!”.

Palavras atravessam gerações

O pior é que estas frases ecoam não apenas na mente de cada pequeno ser que as escuta, mas elas permanecem, tornam-se verdades inconscientes e avançam gerações e gerações à frente. Se eu escutei de meus pais, provavelmente eu falarei aos meus filhos. Se não as mesmas palavras, mas com o mesmo sentido maldoso ou depreciativo. Isso acontecerá até que o ciclo seja interrompido através da tomada de consciência.

Plantando boas sementes e colhendo bons frutos

Todas as frases que ouvimos ao longo dos anos são como sementes que foram plantadas inconscientemente em nossas mentes. Elas brotam e formam a nossa autoimagem, tornando-se parte da nossa personalidade. E isso começa cedo.
Em meu trabalho clinico com crianças, eu pedia para as mesmas se descreverem, e elas me diziam: “Sou uma criança má”, “Faço tudo errado”, “Eu mereço apanhar!”, “Ninguém gosta de mim porque sou muito chata”, etc. Quando eu perguntava por que elas se descreviam dessa maneira, vinha a nada surpreendente resposta: “Oras, meus pais vivem me dizendo isso.”
Somos adultos, sabemos a verdade, não? Bem, pelo menos é isso que as crianças pensam sobre nós.  Que somos os donos da verdade. Se estivermos falando, afirmando ou declarando algo, é porque é verdadeiro. Essa é a verdade para os nossos filhos sobre nós.
Geralmente quando escuto pessoas falando frases oriundas de profecias auto-realizadora, pergunto para elas quando foi que começaram a ouvi-las. Em geral a resposta é a mesma: “Quando eu ainda era uma criança”.
 

Você tem o poder e o dever de criar filhos felizes, então faça isso direito!

Imagine como a sua vida poderia ter sido diferente se você tivesse escutado e acreditado em frases ditas pelos seus pais, como:
- Você é um menino maravilhoso!
- Sinto-me feliz por ser seu pai/mãe!
- Você é tão criativo, fico impressionada com todas as interessantes coisas que saem da sua   mente.
- Você é linda!
- Você se esforça tanto para conseguir o que quer, continue assim.
- Você será feliz fazendo o que ama.

Por que Machucamos os nossos filhos com palavras?

Muitas vezes reproduzimos em nossos filhos situações difíceis que passamos durante a nossa infância, mas temos o dever de interromper este ciclo se desejamos que nossos filhos sejam adultos saudáveis e tenham uma vida emocional equilibrada e feliz.


Interrompendo o ciclo

Se você deseja mudar a maneira de se relacionar com os seus filhos e para eles começar a falar palavras positivas, primeiro pense um pouco a respeito de si mesmo e tente responder as seguintes perguntas:
 - Você costumava escutar profecias auto-reveladora quando criança? Quais eram?  
- Se as escutava como se sentia a respeito?
- Lembrando-se sobre elas nesse momento, perceba se elas ainda fazem parte da sua vida.
- Você continua acreditando nelas?
- Por que as palavras agressivas passaram a fazer parte da educação de seus filhos?
Foto by Lila Rosana

 Criando filhos felizes

Tudo depende da maneira que escolhemos para dizer as coisas. Existe uma pequena história que gosto muito de usar como exemplo.
“Num reino distante morava um rei, sua esposa e seus filhos. De tempos em tempos o rei chamava seu conselheiro visionário para lhe falar coisas as quais o rei não detinha conhecimento. O conselheiro tendo uma visão de futuro do rei, disse: ‘Todos da sua família morrerão antes do senhor meu rei. ’ Furioso com a profecia, o rei manda cortar a cabeça do pobre do conselheiro. Após um tempo, o rei chama outro conselheiro. Este tendo a mesma visão, diz: ‘Viverás mais que todos da sua família meu rei. ’”
Percebem a diferença que faz a maneira como dizemos as coisas?
Em muitos momentos precisamos falar verdades para os nossos filhos e por vezes é necessário que sejamos diretos e francos, mas isso não significa que devemos ser duros ou terríveis com as palavras.

Existe um limite entre educar e destruir o seu filho, então esteja sempre atento.

Se você deseja ensiná-los a fazer coisas corretamente, ou discipliná-la para que se comportem bem em público ou mesmo a ter um bom relacionamento com os amiguinhos, então use positivamente o poder que todos os pais têm e torne seus filhos seres humanos dignos e necessários ao nosso planeta.

Dicas de como falar positivamente com seus filhos:

Fique atento em sempre usar palavras construtivas e nunca destrutivas.

Para disciplinar:

“Ficar chateado por que algo não saiu como você queria é natural, mas procurar outra solução e resolver o seu problema é algo que você pode fazer afinal você é um menino muito esperto.”

“A sua irmã te irrita com estas coisas que ela faz, não é? Bem, você é mais velho que ela e já aprendeu muitas coisas que ela ainda vai aprender, que tal ensiná-la a fazer isso de outra maneira?”

Quando eles se encontram com dificuldades para fazer amigos:

“Os primeiros dias de aula são os mais difíceis para você fazer amigos. Você não conhece ninguém e eles não sabem o quanto você é uma menina legal. Então aproveite este período e observe quais são as crianças que você gostaria de estar mais próxima nas semanas seguintes”

“Por mais que sejamos pessoas legais e interessantes, nem todo mundo irá gostar da gente assim que nos conhecer, dê um tempo para que você conheça as pessoas e elas conheçam você.”

Dificuldade para aprender algo:

“Você é muito esperto e esforçado e já vi você fazendo coisas incríveis, então sei que você será capaz de entender e resolver estas questões de matemática assim que você praticar e estudar mais um pouco.”

Em casos de doenças:

“Você é uma criança forte e saudável, ficar doente de vez em quando é uma maneira que o corpo tem de nos avisar que precisamos descansar um pouco. Então depois que você dormir e relaxar se sentira melhor.”

Valorizando a criança:

“Você foi muito gentil ajudando o seu amigo, tenho certeza de que ele gostou muito disso. Fiquei orgulhosa de você!”

“Você é uma menina cheia de energia e é capaz de fazer muitas coisas em poucas horas, mas que tal diminuir um pouco o ritmo agora que está quase na hora de dormir. Você vai perceber que terá uma soneca mais agradável. Vamos tentar?”

“Que roupa linda você escolheu para vestir. Você é bom para combinar cores.”

“Você toca violão muito bem, fiquei encantada com o som que você emitiu.”


Atenção!
  • Os elogios são úteis para criar crianças mais seguras de si, positivas e felizes, mas fique atento aos sentimentos delas, e não use os elogios sem o bom senso e, seja sincero sempre.
  • Ouça-as primeiro e perceba em quais momentos elogiá-las será útil.  Existem momentos em que os filhos precisam apenas de colo e carinho e um bom ouvido acolhedor. Nestas horas palavras são desnecessárias.

terça-feira, 19 de junho de 2012

5 Coisas que NÃO devemos dizer aos nossos filhos - A Primeira

 Não é nenhum segredo que os pais devem prestar muita atenção em como se comunicam com seus filhos. O que dizem e como dizem faz muita diferença nas relações a curto e a longo prazo. Fiquem atentos às palavras, pois pequenas e não positivas declarações em um momento de raiva ou frustração podem causar um dano maior mais tarde. Palavras ferem e não podem ser retiradas, então tome cuidado.

Ser cuidadoso não significa perder a autenticidade. É claro que podemos falar o que pensamos e sentimos, mas sejamos além de cuidadosos, apaixonados, conscientes e responsáveis com os nossos filhos.

Manter a calma é algo fundamental na relação entre pais e filhos. O que poucos sabem é que a calma é contagiosa e coisas melhores saem de nossas bocas quando paramos de reagir irritados.

Vale a pena lembrar uma coisa: nós estamos ensinando nossos filhos como queremos que eles se comportem em situações diversas, certo? Então é preciso estar atentos ao que dizemos, fazemos e demonstramos a eles.

Precisamos aprender a transformar um momento de frustração em uma lição de vida positiva para todos. Como fazer isso? Bem, eu não tenho receitas, apenas a minha experiência com crianças, adolescentes e seus pais. Baseado nisso, pensei em escrever sobre cinco coisas que os pais não devem dizer para os filhos.

Vocês irão perceber que são frases que provavelmente já disseram antes em um determinado momento para seus filhos. Caso isso tenha ocorrido, por favor, não se sintam culpados, pois educar filhos é um aprendizado contínuo. O importante é tentar fazer e dar o seu melhor sempre.

  •  Falarei a cada dia sobre uma delas para que tenhamos a calma necessária para apreendê-las sem pressa.  Vamos então à primeira.

  1º) Isso não é importante." - As crianças pequenas gostam de   compartilhar detalhes sobre tudo o que acontece com elas, de suas conversas  de recreio com os amigos, da formação de nuvens que pensam parecer com uma serpente, do porquê de espremer um tubo inteiro de pasta de dentes dentro da banheira... Muitas vezes nós pais simplesmente não queremos ouvir esses detalhes.  Não queremos porque achamos que não é importante, porque não temos tempo, etc. Nessas horas, tenha cuidado para não falar desapercebidamente coisas que podem ferir seus filhos.  Quando dizemos “Isso não é importante”, estamos cortando a comunicação com eles e mais, dizemos que algo importante para eles não é tão importante para você.  Já escutei muitos pais reclamarem da comunicação com os filhos adolescentes e, sempre que escuto isso, faço a seguinte pergunta: “Como era a comunicação entre vocês e seus filhos adolescentes quando os mesmos eram crianças?” O que nós pais esquecemos que relacionamento é algo construído em longo prazo e deve evoluir positivamente com o passar dos anos. Se você se comunicava bem com seus filhos quando ainda eram crianças, então você não terá muita dificuldade para continuar se comunicando com seus filhos adolescentes.  Detalhe importante: Se você em um determinado momento você não tem tempo para ouvir atenciosamente aos seus filhos, diga-lhes que em outra hora com mais calma você fará isso. E não esqueça jamais de retomar ao assunto. Fazendo isso, você estará desenvolvendo a autoestima de seus filhos e conquistando a confiança e a admiração deles.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Como elevar a auto-estima das crianças


A nossa auto-estima começa a ser desenvolvida na infância, e a relação pais e filhos é de extrema importancia para o desenvolvimento positivo da mesma.
Recebi um interessante artigo do meu amigo Mauro Garcia do Blog Percepcioneirodia http://mgarfil.blogspot.com/ que quero compartilhar com vocês. O texto é de André Lima. Bom Proveito!


- Abandone as criticas e comece a elogiar: Quando damos atenção a alguma coisa, nós a alimentamos e a tendência é que ela cresça. Criticar a criança é dar atenção a seu lado negativo, o que o fortalece. A criança deseja atenção. Elogiar é uma forma de dar atenção positiva, assim você preenche o anseio da criança e é natural que ela faça mais coisas para ser elogiada. A crítica é uma atenção negativa, mas ainda assim é um tipo de atenção. Para a criança, a atenção negativa é melhor do que nenhuma atenção. A indiferença é a pior coisa para ela. A Ausência de elogios e críticas é a própria indiferença. Por isso, se você não elogia, ou seja, não dá a atenção positiva, a criança vai buscá-la de outras formas. E a forma mais fácil de recebê-la é praticando coisas negativas pois os pais facilmente se irritam e começam a brigar e criticar. Assim, a criança é reconhecida e se sente alguém, mesmo que seja através de algo negativo. Para ela, é melhor ser reconhecida por algo negativo, do que se sentir ninguém através da indiferença.

- Pare de descontar suas frustrações nas crianças: Temos uma tendência a descontar nossas frustrações nas pessoas mais próximas. Se as conseqüências são terríveis para os relacionamentos adultos, imagine então para as crianças. Elas começam a sentir que são um estorvo e que são culpadas pelo sofrimento dos pais. Crescem medrosas e inseguras.

- Permita que seu filho tente, erre e acerte: Seria bom se pudéssemos criar nossos filhos de forma perfeita e evitar para eles todo tipo de sofrimento, não é mesmo? Não, não seria. Faz parte do crescimento, do fortalecimento da auto-estima o processo de tentativa e erro. Conselhos pouco adiantam. A experiência é que traz a auto-confiança. Deixe que a criança faça sozinha, oriente no que for necessário quando ela pedir ajuda. Quando os filhos são muito pequenos, obviamente que temos que fazer mais por eles. Mas eles crescem, precisam começar a comer sozinhos, tomar banho, escolher as roupas (mesmo que a combinação fique estranha pra você). E quando crescerem vão precisar aprender a fazer outras escolhas: Namoros, amizades, cursos, esportes e etc. Filhos de pais que fazem tudo por eles são normalmente pessoas extremamente inseguras.

- Relaxe um pouco nas cobranças: Normalmente aqueles pais que cobram demais são os mesmos que também não elogiam ou elogiam pouco. Você cobra e  a criança faz, mas, por mais que ela faça, os níveis de exigência aumentam e você cobra mais ainda. É sufocante! A sensação é que ela nunca é boa o suficiente. Nem preciso dizer o quanto isso interfere na auto-estima e pode prejudicar a vida profissional e pessoal. Os mais estudiosos e organizados nem sempre são os mais bem sucedidos na vida. Muitas pessoas não se enquadram nos moldes e métodos da escola e da sociedade, passando uma impressão de que são inadequados e não serão bem sucedidas por isso. No entanto, essas pessoas se tornam muitas vezes profissionais acima da média em áreas tradicionais e outras menos convencionais. 

- Abandone o hábito de comparar negativamente os filhos a outras crianças e pessoas: Esse método negativo funciona da mesma forma que a crítica, pois ressalta os aspectos negativos dando atenção a eles. Normalmente se você usa frases do tipo “Seu irmão faz tal coisa e você não consegue, veja fulano, filho da vizinha, é tão estudioso...” A criança se sente inferiorizada, pois todo mundo é melhor do que ela, todo mundo tem qualidades e ela, não. Ela tende a ficar numa busca incessante de reconhecimento e aprovação dos pais.
- Abandone o hábito de criticar seus filhos na frente de outras pessoas: Essa é uma das formas mais nocivas de crítica. Fica marcado nas emoções da criança. Ela se sente humilhada, não sabe se defender nem consegue entender o que se passa, o que acaba levando a uma auto-estima muito baixa. Muitos pais tem esse hábito irresistível de falar mal dos filhos na frente de outras pessoas. Alguém já viu isso funcionar no sentido de melhorar o comportamento do filho? Eu duvido. Cria apenas raiva, insatisfação e piora os relacionamentos. Persistir fazendo o que não funciona, é insanidade.

- Deixe de lado a chantagem emocional: Esse método é fruto da insegurança do adulto que sente que precisa manipular a criança para que ela aja conforme sua vontade. Faz os filhos se sentirem culpados. A culpa acumulada é extremamente nociva pra auto-estima. A criança vira um robô que tenta sempre atender as expectativas para não se sentir culpada

- Deixe o seu filho ser o que ele quiser: O papel do filho não é dar continuidade a vida dos pais, nem o de realizar as coisas que os pais não conseguiram. A maneira de você resolver as suas frustrações é lidando com elas. Os filhos podem ter aspirações semelhantes aos pais, mas podem também desejar seguir caminhos bem diferentes. É possível ser bem sucedido em qualquer profissão, é possível também ser feliz em qualquer área. Deixe o seu filho ser o que ele quiser e lhe dê apoio. Liberte-se das crenças de que tal profissão é ruim, que não dá dinheiro. Você terá sucesso fazendo o que ama.