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segunda-feira, 25 de junho de 2012

Cinco coisas que os pais NÃO deveriam dizer aos seus filhos - A Quarta

"Você ainda não entendeu?” - Você já ensinou o seu filho como pegar uma bola de handball cinco vezes, ou como somar e subtrair frações inúmeras vezes. Ele mostra sinais de que não está entendendo ou de que está tendo dificuldades para fazer o que você ensina, se a partir disso, você apressadamente pergunta: "Você ainda não entendeu?" Podemos não nos dar conta disso, mas este é um comentário degradante.  Se a criança “tem que entender algo que você está tentando ensinar, ela irá querer desesperadamente fazer algo para agradar você, para que atenda as suas expectativas.
 
Dificilmente a frase “você AINDA não entendeu isso? Vem com um tom de voz gentil ou empático, se assim o fosse essa frase não teria sentido ou razão para sair da sua boca. Ela deixa implícitos os seguintes comentários de julgamentos: “Por que você não consegue fazer isso?” - “O que há de errado com você?”  Ao falarmos dessa maneira, penso que não temos a intenção de dizer tais frases aos nossos filhos, mas é dessa forma que eles as entendem, então tomar cuidado com o que falamos é mais que importante, é vital aos nossos filhos. Palavras não apenas ferem, elas destroem muita coisa dentro de nós: o carinho pelos pais, o respeito por si e pelos outros, a autoestima, a consideração, a imagem positiva de si e dos outros e por ai vai – a lista é imensa.
Certa vez escutei de um menino de seis anos a seguinte frase: “mamãe disse que sou burro e louco”. Perguntei para ele como foi a frase que ele escutou da mãe, e ele me respondeu. “A frase foi assim: você não percebe que isso que você fez foi uma burrice? Foi uma loucura!” Bem, esta frase é agressiva até para um adulto escutar, apesar de termos um “crivo auditivo” que seleciona palavras e significados antes de chegar a um entendimento final. Agora imaginemos isso para o ouvido de uma criança que ainda não tem esta capacidade de discernir metáforas. Faz pequenos estragos, não?
Dica: Se você está cansado de ensinar determinadas coisas aos seus filhos, então dê uma pausa para todos. Diga: “Ok, vamos dar um tempo, acho que todos estamos um pouco cansados, vamos fazer algo diferente e daqui a X tempo voltamos, certo?” Provavelmente você vai ouvir: “Oba mamãe!” ou “Claro! Voltamos depois do lanche” “Ufa! até que enfim uma pausa, já estava cansado disso!” (esta é a favorita do meu filho).
Caso você perceba que ensinar não é a sua melhor qualidade, procure alguém que possa fazer isso por você, assim desgastes emocionais e relacionais serão evitados e o aprendizado acontecerá de maneira saudável para todos.

domingo, 18 de janeiro de 2009

Crianças Hiperativas ou Crianças Ativas?

O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é uma realidade para muitas crianças, mas muitas vezes confundimos hiperatividade com a atividade cotidiana de nossos pequenos. A criança por si só é uma aventureira, uma exploradora sem limites, uma impulsiva por natureza, o que em geral acontece é que não permitimos que elas investiguem, explorem, pois temos muitos medos: medo que caiam, que se machuquem, que se sujem demais ou que não consigam nos obedecer na hora em que temos que dizer: já chega por hoje.
Sem nos darmos conta vamos limitando o enorme potencial de descoberta que nossos filhos possuem, provavelmente porque temos medo de ousar e não sabemos bem como permitir isso em nossos filhos.
É importante ressaltar que as crianças com TDAH apresentam dificuldade para manter a atenção e a impulsividade, pois geralmente se sentem menos confiantes e seguras. Muitos pais optam por medicação para amenizar os sintomas do TDAH, pois querem ver seus filhos bem. É claro que a medicação* ajuda, mas não substitui pais cuidadosos, disponíveis e atenciosos, assim como um bom grupo de amiguinhos, um professor competente e experiências de vida agradável.
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* A decisão de ministrar medicamentos a uma criança deve se basear em uma avaliação neuropsicológica e psicológica completas, incluindo a análise por escrito feitos sobre o comportamento da criança do ponto de vista dos pais e dos educadores.