“Se a felicidade depende de um período, esse período é o primeiro ano de vida. Se depende de uma pessoa, essa pessoa é a mãe”. A frase do psicanalista Donald Winnicott nos fala da importância da mãe na vida dos filhos. É visível que nos dias atuais os filhos andam órfãos de pais vivos. A grande maioria dos pais andam tragados pela correria do dia a dia, pelos compromissos excessivos e sem muito tempo para exercer um importante e fundamental papel: cuidar dos filhos.
Na cidade onde vivo existe uma cultura muito enraizada de deixar os filhos com a babá. Esta, muitas vezes, assume quase que 100% as funções da mãe. Certo dia, fui a um aniversário infantil e me deparei com a seguinte cena: O pai, a mãe e os filhos sempre acompanhados por jovens ou senhoras vestidas de branco, a babá. Para cada filho uma babá. Eram as senhoras de branco que corriam atrás dos filhos, davam comida e chamavam atenção por alguma situação que não achassem certas. No final da festa, com os bambinos já cansados, eram as mesmas mulheres de branco que carregavam os pequenos até o carro e iam com eles no banco de trás preservando a sua segurança. Ao observar a cena, fiquei a me perguntar o que os pais tinham ido fazer ali? Comer? Conversar? Ou aproveitar algum momento divertido com os filhos? Os filhos estavam totalmente entregues as babás, e os pais, perdendo um momento único com eles.
Não sou contra termos uma babá para nos ajudar com os nossos filhos, eu mesma tenho uma. Apenas defendo que as babás devem estar presentes com os nossos filhos apenas nos momentos em que realmente não podemos estar com eles, e que estes momentos sejam mínimos. O que acontece hoje em dia, é que a mulher acorda cedo, muito antes dos filhos e sai para trabalhar, retornando a noite quando eles já estão dormindo. A mulher deve parar de trabalhar? Acredito que não. O ideal é poder conciliar as duas coisas e faze-las bem. Pois quando decidimos ser mãe, precisamos ter a clareza de que a vida muda. Realmente não dá para continuar dormindo ate tarde, nem com as intermináveis saídas nos finais de semana sem por em prejuízo a relação com os filhos.
Certo dia, conversei com uma mãe que lamentava pelo fato da filha de dois anos não querer ficar com ela e sim com a babá. Ela me perguntou por que isso acontecia. Fiz-lhe algumas perguntas antes de responder:
- Quem acorda com a sua filha pela manhã?
Resp. A babá
- Quem dá banho, troca a roupa e dá o café da manhã para ela?
Resp. A babá
- Quem brinca com a sua filha durante o dia?
Resp. A babá
- Quem cuida dela quando está doente?
Resp. A babá
- Quem leva a sua filha para passear no final de tarde?
Resp. A babá
Ao responder as minhas perguntas, a mãe conseguiu responder ao seu questionamento. Bem, não resta dúvida que quem assume a maternidade desta criança é a babá. Ela é a verdadeira mãe. Pode ser duro ouvir isso, mas quando abrimos mão de cuidar de nossos filhos e delegamos isso a alguém, esse alguém realmente assume o nosso lugar, não apenas a nível de tarefas, mas a nível de vinculo, de confiança...
Um outro exemplo: ao conversar com outra mãe sobre o seu filho, a mesma me perguntou se eu não gostaria de falar com a babá, pois era ela quem ficava a maior parte do tempo com a criança. Então lhe perguntei o que fazia com o seu tempo. Ela respondeu que além de trabalhar tinha que se cuidar indo a academia, salão e encontro com as amigas, pois ela precisava de momentos para si. É claro que precisamos nos cuidar, ter tempo para nós mesmas, mas, e nossos filhos? Quem cuida deles? A mãe um pouco indignada me disse: “Mas eu preciso trabalhar para pagar as contas, dar um conforto para ele, viver melhor...” Bem, penso que esse é o preço que se paga para não estar com os filhos. É uma escolha. Caso você não tenha escolha, tente valorizar ao máximo o tempo que tem junto dos seus filhos. Brinque com eles, assista a filmes, jogue, leia livros, vá a praça, etc. Existem muitas coisas simples que podemos fazer com eles. Não adianta nada estar em casa se você estará grudada na TV ou no computador. É enganar-se que está cuidando, valorizando o tempo com eles. Os filhos precisam de contato, diálogo, brincadeiras, cuidados... Pense nisso!
Abraços,
Lila
Oi Lila..achei essa reportagem muito boa...devia ser publicada na primeira página de todos os jornais pois é realmente o que acontece hoje em dia...infelizmente...
ResponderExcluirEscolho essa uma das melhores postagens que eu li até agora..
Bjos Jaque.artes.
Oi, Lila
ResponderExcluirEscolhi esse texto porque esse é realmente um assunto preocupante pois é essa atitude dos pais que leva os filhos às drogas, a depressão e ao marginalismo. Ser mãe e pai é uma responsablilidade de doação, mas modernamente é visto como um compromisso economico onde se há o dinheiro para quitar a dívida (casa, comida, roupa, pediatra, uma atividade esportia e a baba) está tudo resolvido.
O desamor e a troca de valores é um mal moderno onde o ter é mais importante que o amar.
Fique com Deus e obrigada por me dar o ensejo de saber da existência desse interessante blog .
Beijos.
Val /ateliedaval
Lila preciso urgente da sua opiniao sou a mãe que a filha e vitima de bullying que as mães e professores não gostaram da minha atitude de procurar a direção da escola não dar as costa nem ser omisa que atitude devo tomar ir adelegacia ou falar com os pais dessa criança sem limites que gosta de machucar e colocar medo.
ResponderExcluirResposta ao comentário anterior:
ResponderExcluirObrigada pela confiança em escrever.
Bem, é claro que você não pode ser omissa. Infelizmente alguns pais não aceitam que seus filhos estão provocando problemas na escola. Ao admitir isso é admitir que estão falhando na educação deles. Não deixe que isso lhe intimide. A sua filha é mais importante que o orgulho desses pais. Quanto aos professores, eles não tem que "não gostar". Afinal que tipo de professores são esses? Eles precisam ser orientados pela coordenação dessa escola sobre como proceder em caso de agressão aos seus alunos.
Gostaria de saber como a direção da escola está atuando em relação ao seu caso. Ela precisa tomar providências, pois tudo o que ocorre dentro do ambiente escolar é de responsabilidade deles. A omissão é crime!
Para falar com os pais da crianças, você precisa estar amparada pela coordenação. Não tente fazer isso nos corredores, tipo encontrando um pai/mãe e abordá-los sobre o assunto. Isso pode parecer intimidação e não trazer resultados positivos. A solução precisa ser bem orientada e respaldada. Caso a escola não se disponha a ajudar, procure a orientação do Conselho Tutelar da sua cidade. Geralmente eles atendem através do "Disque 100".
Qualquer dúvida me escreva.
Abraços,
LIla
minha filha foi a festa de aniver´sario da colega de sala e esta menina que gosta de machucar estava lá.ela a pertou o pescoso da minha filha eu procurei os pais dela na festa eles não estavam la e depois buscaram ela que eu nem vi.não consequi falar com eles no dia da festa o que eu faso.Na escola continua
ResponderExcluirA minha filha e vitima de bullying que eu posso fazer com os fatos que acontecem na escola e também nas festas de aniversário das colegas da sala falo com os pais da menina que machuca na festa OU espero para resouver tudo na escolA?
ResponderExcluirOi Lila,eu sou uma menina que é vitima de bullyinh.A minha mae procurou a menina que anda me agredindo fisicamente e verbelmente para perguntar quem vem busca-lá,o que pode vir acontecer com esse fato.
ResponderExcluirOlá menina, sugiro que seus pais procurem a direção da escola e informem o que está acontecendo. Falar com a menina não vai ajudar muito. Pode gerar mal entendido entre os pais.
ResponderExcluirAbraços,
Lila
Olá mãe da menina que é vítima de bullying!
ResponderExcluirSugiro que você procure a direção da escola e informe o que está acontecendo. É importante que eles estejam cientes do que é o bullying e de que a escola deve tomar proviências para proteger a sua filha. Caso a escola se omita, é preciso procurar a ajuda da lei. Através de uma ocorrência policial, os pais da menina serão chamados para depor e tomar providências para que a mesma deixe de ameaçar a sua filha. A escola não pode se omitir, negar a situação e muito menos não se dispor a ajudar. É obrigação dela intervir no assunto.
Abraços,
Lila
Lila,eu tenho uma amiga que está sendo vitima de bullying,a agreçora inventou que a mae da minha amiga bateu nela e a mae da agreçora foi ao consehlo tutelar.
ResponderExcluirO que a minha amiga e os pais dela podem faser?
Resposta ao comentário anterior: Estes pais precisam conversar como adultos e tentar entender o que está acontecendo entre os seus filhos. Acreditar no que um filho fala sem antes checar é imprudente, pois toda história tem no mínimo três versões: A nossa, a deles e a verdade.
ResponderExcluirCaso eles (os pais) não tentem ou consigam conversar, o Conselho Tutelar os colocará nesta condição. Não se preocupe!
Abraços e obrigada por escrever,
Lila
LILA PRICISO DE SOCORRO A MÃE DA ALUNA QUE AGREDIA A MINHA FILHA FOI AO CONCELHO TUTELAR DIZENDO QUE A FILHA DELA A FIRMA QUE EU A AGREDI FISICAMENTE NEM MOMENTO ALGUM, FIS UMA COISA DESSA SOMENTE PERCUNTEI A ALUNA SE A MAE VIRIA BUSCA-LA NA QUELE DIA POIS ELA ME RESPONDEU QUE IRIA DE VAN EU DISSE A ELA QUE COSTARIA DE CONHECER A SUA MÃE.ELA DISE A MÃE QUE EU ACREDI FISICAMENTE MAS NA VERDADE EU SO QUERIA CONHECER E CONFERSAR COM A MÃE DESSA CRIANÇA PARA QUE JUNTAS PODESEMOS APROXIMA-LAS SEM ESPOR NEM A MINHA FILHA NEM A DELA SEMPRE PENSANDO NO MELHOR SEM ESPOSIÇÃO SOMENTE PENSEI EM CONHECELA PARA NOS JUNTAS PODESEMOS SER AMIGAS E ASSIM AS DUAS CRIANÇAS PODESE VER A NOSSAS ATITUDE DE AMIZADE SEQUISE NOSSO EXEMPLO MAS NÃO FOI O QUE EU ESPERAVA E FUI MAU ENTERPRETADA POR ESSA MÃE E A ESCOLA TEM UM VIDEO QUE MOSTRA O MOMENTO QUE FALO COM A CRIANÇA ESSE VITEO MOSTRA QUE NÃO OUVE ACREÇÃO MAS MOSTRA EU UMETRO DE DISTANCIA DA CRIANÇA QUANDO FALEI QUE COSTARIA DE CONHECER SUA MÃE A MINHA INTENSAM FOI AMELHOR POSSIVEL INFELISMENTE ACONTECEU QUE ENTERPRETARAM TUDO ERRADO AGORA NÃO SEI O QUE VAI ACONTECER SO GOSTARIA DE TER CONSEQUIDO APROXIMAR AS CRIANÇAS.OBRIGADA ME AJUDE O QUE DEVO FAZER.
ResponderExcluirLILA PRECISO DE SOCORRO A MINHA FILHA ESTAVA SENDO ACREDIDA POR UMA ALUNA NA ESCOLA EU TENTEI FALAR COM A MÃE DESSA CRIANÇA PARA QUE NOS DUAS PODESEMOS A PROXIMAR AS DUS CRIANÇAS MAS A MÃE NEM A ESCOLA AJUDOU E AI UM DIA PERCUNTEI A CRIANÇA SE SUA MÃE VIRIA BUSCALA NA QUELE DIA DISENDO QUE COSTARIA DE CONHECER-LA. PARA COM ISSO FOSEMOS AMIGAS PARA QUE COM ESSE ESEMPLO DE APROXIMASÃO AS DUAS PODESE SE APROXIMA MAS FUI MAU ENTERPRETADA A CRIANÇA DISSE A MÃE QUE EU ACREDI FISICAMENTE DEPOIS DE 2 DIAS QUE ME APROXIMEI DELA A MÃE FOI AO CONCELHO TUTELAR DIZENDO QUE A FILHA A FIRMA QUE EU ACREDI SO QUE NA ESCOLA ESISTE UM VIDEO QUE MOSTRA QUE EU ME APROXIMEI DESTA CRIANÇA COM 1 METRO DE DISTANCIA A MINHA INTENSÃO FOI AMELHOR POSIVEL MAS FUI MAU INTERPRETADA EU SO QUERIA AJUDA DA MÃE PARA APROXIMA-LAS SEM PRESISAR EXPOR A IMAGEM DESAS CRIANÇAS SE EU E ESSA MAE CONVERSASEMOS NOS DUAS PODERIAMOS TER RESOUVIDO TUDO JUNTAS SO QUE ISSO NÃO ACONTECEU NÃO SEI O QUE VAI ACONTECER DA QUI PARA FRENTE.OBRIGADA ME RESPONDA COM URGENCIA.
ResponderExcluirLILA,TENHO 10 ANOS SOU VITIMA DE BULLYNG NA MINHA ESCOLA,SÓ QUE A MINHA MÃE FOI ATÉ A AGREÇORA E DISSE QUE GOSTARIA MUITO CONVERSAR COM A MÃE DELA,PARA NÓS ATÉ SE APROSSIMARMOS MAIS,SÓ QUE A AGRESORA FOI FALAR PARA A FAMÍLIA DELA QUE MINHA MÃE A AGREDIU FISICAMENTE,DEPOIS DE DOIS DIAS DA APROXIMAÇÃO A MÃE DA AGRESSORA FOI DIZER QUE A MINHA MÃE AGREDIU SUA FILHA E DEPOIS FOI ATÉ AO CONSELHO TUTELAR E DISSE QUE A AGRESSORA COMEÇOU ATE TER PESADELOS,FICOU TRAUMATIZADA E ESTAVA INDO ATÉ AO PISCICOLOGO PORCAUSA QUE MINHA MÃE SÓ FOI PERGUNTAR SE A MÃE DELA VINHA BUSCA-LA.
ResponderExcluirLILA,MUITO OBRIGADA E RESPONDA DEPRESSA NESTA PÁGINA.