Gosto de observar pessoas e a minha profissão me encoraja a fazer isso, mas gosto de observá-las principalmente por ser muito interessante. As crianças e os adolescentes têm uma atenção especial nas minhas observações, pois eles me surpreendem. As crianças são leves e espontâneas, elas de fato não se preocupam com quem está por perto, diferentemente dos adolescentes que parecem estar sempre querendo dizer algo para todos, sejam através de suas roupas, gestos, falas, posturas ou humor. Ah, o humor, quase todo mundo conhece ou vai conhecer um adolescente irado, pois quase todos expressam a sua ira em algum momento do seu crescimento como ser humano. Para eles, este é um poderoso meio de comunicação dos seus sentimentos, mas em geral ela é assustadora para os pais e as demais pessoas que convivem com o jovenzinho.
Quando observo os jovens, acabo refletindo sobre os lares de onde eles vêem, é como se eu pudesse afirmar quais vêem de lares estruturados e cuidadosos e quais vêem de lares conflitantes e desorganizados. Mas, quando os observo com mais detalhe e fito os seus olhos, toda aquela minha confiança vai embora. Mesmo porque conheço adolescentes rudes que tem pais com o coração de ouro e outros calados, retraídos que tem uma família que faria qualquer um estremecer.
Os pais sempre perguntam: “É normal um adolescente sentir tanta raiva?”. Pasmem, mas a resposta é “Sim”. Todos os adolescentes experimentam esta emoção. Na verdade o adolescente deve sentir-se zangado, pois sem essa expressão emocional, seus sentimentos negativos ficariam sufocados dentro de si e poderia prejudicá-lo físico, emocional e espiritualmente. O que estraga é o excesso de raiva e o fato de não sabermos como lidar com ela.
Nós adultos ensinamos aos nossos filhos que a raiva é uma emoção negativa. Atrevo-me a afirmar que você já disse ao seu filho: “Você não pode falar nesse tom de voz comigo!”. Bem pelo menos eu já disse, pois temos uma necessidade de comunicar aos nossos filhos que as pessoas “más” é que ficam zangadas e as “boas” livram-se da sua raiva. É o que aprendemos e vamos repassando sem muita reflexão do que estamos fazendo.
Bem, dizer simplesmente aos nossos filhos que deixem a sua raiva de lado não adianta muito, precisamos ensiná-los a usar construtivamente este emoção. E como fazemos isso? Hoje pela manhã, tive um exemplo prático em casa de como podemos permitir que a raiva de nossos filhos se expresse, mas com consciência e responsabilidade. O meu pequeno de quatro anos e sete meses estava jogando no computador, ele têm um “pavio meio curto” e como não estava acertando a jogada, ele “espancou” o teclado do computador. Eu lhe disse: filho, assim o computador quebra e você não poderá jogar mais, porque não bate no colchão? Ele me olhou por um segundo e coitado do colchão, apanhou bastante. Bem, meu filho não é um adolescente ainda, mas sinceramente até lá espero que ele aprenda a lidar positivamente com toda a sua raiva.
Mas como podemos ajudar os nossos adolescentes irados? Quero começar pelo que “Não” devemos fazer, pois tais comportamentos somente aumentarão a ira: (Obs.: estas dicas servem para as crianças também)
- Não forcem o adolescente a pensar ou a agir de determinada forma;
- Não tirem dele objetos apreciados, esperando coagir o jovem a colaborar;
- Não diga que ele precisa pensar em maneiras construtivas de lidar com as suas emoções (quem está com raiva não pensa);
- Não use força física;
- Não o faça se sentir culpado para que se arrependa;
- Não use chantagem;
- Não retire o afeto para que ele aprenda a respeitar as suas emoções;
- Não dê sermões;
Então o que podemos fazer? Você deve estar se perguntando...
Convido vocês a compreendê-lo. Os adolescentes irados em geral, lançam a acusação: “Você não me entende!” quando começamos a entendê-los a cura começa a operar.
Muitos pais dizem que se compreenderem seus filhos eles vão achar que concordam com o que estão fazendo. Primeiro passo é realmente entender que compreender e concordar não são sinônimos, podemos compreender sem concordar. Os adolescentes sabem quando estamos fazendo isso. Por que muitas vezes o processo de terapia com adolescente é eficaz? Exatamente por que ele é compreendido, por mais que saiba que muitas vezes seu terapêuta não concorda com ele.
A raiva de um adolescente sempre tem uma fala por trás e fazermos realmente um esforço para compreendê-las é tentar efetivamente ajuda-los, sem a necessidade da força física, castigos ou argumentos sobre a vida e etc., pois eles pensam: esta não é a minha experiência, é a sua! E eles têm razão.
Eis algumas declarações que escuto desses adoráveis jovens:
- “Ninguém nota as minhas necessidades”, pode parecer exagerado, mas ele está pedindo para ser tratado com justiça. Eles se sentem desrespeitados.
- “Tenho vergonha do erro que cometi, mas como posso admitir sem levar sermão?” O embaraço vivido por uma experiência muitas vezes é disfarçado de ira. Eles não gostam de parecer fraco, mas quem gosta?
- “Eu perco o controle” Na adolescência provamos de uma independência que não tínhamos na infância e tememos perdê-la. É só lembrar de você adolescente, tenho certeza de que já passou por isso.
- “Eles acham que eu não sei tomar decisões” Eles estão tentando ganhar autoconfiança e maturidade e precisam ser assegurados por nós que podem ser capaz de tomar decisões e que isso é um aprendizado.
- “Eu não quero perder a minha juventude” Acho esta expressão muito significativa, principalmente quando vêem da boca de meninos e meninas de 13, 14 anos. Eles se referem ao aqui e agora, para eles a juventude está acontecendo e querem explorar o mundo. Precisamos ensiná-los a fazer isso com responsabilidade.
Não pense que a raiva do adolescente vai passar imediatamente só porque você o está compreendendo, as coisas não são tão rápidas assim. Quando você está com raiva, você se acalma imediatamente? Claro que não, não é? Você precisa de um tempo, até para a respiração se normalizar, o coração desacelerar, etc. Com o adolescente é da mesma forma. Então tente agir da seguinte maneira em momentos de crise de raiva do(a) seu(a) filho(a):
- Evite uma explosão de ânimos entre vocês, ou seja, evite brigas inúteis (na verdade elas sempre são inúteis), pois em uma discussão com um adolescente você pode ganhar uma batalha, mas você perde a guerra. Espere ele se acalmar para depois conversar.
- E nessa conversa foque a situação de maneira objetiva, sem sermões que eles simplesmente odeiam e não use a sua experiência de vida para dar exemplos do tipo, “Quando eu tinha a sua idade...” esse argumento só levará o adolescente a pensar que você não o entende e não entende nada.
- Repense na relação de vocês, o que ele pode estar dizendo por trás de tamanha raiva, esse é um grande passo para a compreensão. Uma dica: coloque-se no lugar dele, pensando “Se eu tivesse X idade o que eu queria dizer com isso?”.- Tenha mais tempo de qualidade com seu filho adolescente. Preocupamos-nos de fazer isso quando eles são pequenos, mas deixamos de lado quando eles crescem, porém as necessidades continuam, em formato diferente, mas estão aí. Eles querem a nossa atenção e o nosso respeito. É claro que não posso deixar de mencionar o amor, mas amar simplesmente não basta, o amor precisa estar associado a compreensão, paciência, comunicação e orientação positiva.
Penso que muitas vezes nos afastamos de nossos filhos quando eles crescem porque não sabemos lidar com o adolescente e adulto que existe dentro de nós. E quando nos vemos refletidos em nossos filhos, ficamos assustados e irados tanto quanto ou mais que eles. É como se estivéssemos com raiva de nós mesmos.
Estarei focando novamente este tema por aqui, pois ele é amplo e o considero importantíssimo para nós pais e para os nossos jovens.
O vídeo abaixo é de uma propaganda japonesa que foca a qualidade de tempo dos pais com os filhos. Reflita sobre como você está lidando com os seus.
Quando observo os jovens, acabo refletindo sobre os lares de onde eles vêem, é como se eu pudesse afirmar quais vêem de lares estruturados e cuidadosos e quais vêem de lares conflitantes e desorganizados. Mas, quando os observo com mais detalhe e fito os seus olhos, toda aquela minha confiança vai embora. Mesmo porque conheço adolescentes rudes que tem pais com o coração de ouro e outros calados, retraídos que tem uma família que faria qualquer um estremecer.
Os pais sempre perguntam: “É normal um adolescente sentir tanta raiva?”. Pasmem, mas a resposta é “Sim”. Todos os adolescentes experimentam esta emoção. Na verdade o adolescente deve sentir-se zangado, pois sem essa expressão emocional, seus sentimentos negativos ficariam sufocados dentro de si e poderia prejudicá-lo físico, emocional e espiritualmente. O que estraga é o excesso de raiva e o fato de não sabermos como lidar com ela.
Nós adultos ensinamos aos nossos filhos que a raiva é uma emoção negativa. Atrevo-me a afirmar que você já disse ao seu filho: “Você não pode falar nesse tom de voz comigo!”. Bem pelo menos eu já disse, pois temos uma necessidade de comunicar aos nossos filhos que as pessoas “más” é que ficam zangadas e as “boas” livram-se da sua raiva. É o que aprendemos e vamos repassando sem muita reflexão do que estamos fazendo.
Bem, dizer simplesmente aos nossos filhos que deixem a sua raiva de lado não adianta muito, precisamos ensiná-los a usar construtivamente este emoção. E como fazemos isso? Hoje pela manhã, tive um exemplo prático em casa de como podemos permitir que a raiva de nossos filhos se expresse, mas com consciência e responsabilidade. O meu pequeno de quatro anos e sete meses estava jogando no computador, ele têm um “pavio meio curto” e como não estava acertando a jogada, ele “espancou” o teclado do computador. Eu lhe disse: filho, assim o computador quebra e você não poderá jogar mais, porque não bate no colchão? Ele me olhou por um segundo e coitado do colchão, apanhou bastante. Bem, meu filho não é um adolescente ainda, mas sinceramente até lá espero que ele aprenda a lidar positivamente com toda a sua raiva.
Mas como podemos ajudar os nossos adolescentes irados? Quero começar pelo que “Não” devemos fazer, pois tais comportamentos somente aumentarão a ira: (Obs.: estas dicas servem para as crianças também)
- Não forcem o adolescente a pensar ou a agir de determinada forma;
- Não tirem dele objetos apreciados, esperando coagir o jovem a colaborar;
- Não diga que ele precisa pensar em maneiras construtivas de lidar com as suas emoções (quem está com raiva não pensa);
- Não use força física;
- Não o faça se sentir culpado para que se arrependa;
- Não use chantagem;
- Não retire o afeto para que ele aprenda a respeitar as suas emoções;
- Não dê sermões;
Então o que podemos fazer? Você deve estar se perguntando...
Convido vocês a compreendê-lo. Os adolescentes irados em geral, lançam a acusação: “Você não me entende!” quando começamos a entendê-los a cura começa a operar.
Muitos pais dizem que se compreenderem seus filhos eles vão achar que concordam com o que estão fazendo. Primeiro passo é realmente entender que compreender e concordar não são sinônimos, podemos compreender sem concordar. Os adolescentes sabem quando estamos fazendo isso. Por que muitas vezes o processo de terapia com adolescente é eficaz? Exatamente por que ele é compreendido, por mais que saiba que muitas vezes seu terapêuta não concorda com ele.
A raiva de um adolescente sempre tem uma fala por trás e fazermos realmente um esforço para compreendê-las é tentar efetivamente ajuda-los, sem a necessidade da força física, castigos ou argumentos sobre a vida e etc., pois eles pensam: esta não é a minha experiência, é a sua! E eles têm razão.
Eis algumas declarações que escuto desses adoráveis jovens:
- “Ninguém nota as minhas necessidades”, pode parecer exagerado, mas ele está pedindo para ser tratado com justiça. Eles se sentem desrespeitados.
- “Tenho vergonha do erro que cometi, mas como posso admitir sem levar sermão?” O embaraço vivido por uma experiência muitas vezes é disfarçado de ira. Eles não gostam de parecer fraco, mas quem gosta?
- “Eu perco o controle” Na adolescência provamos de uma independência que não tínhamos na infância e tememos perdê-la. É só lembrar de você adolescente, tenho certeza de que já passou por isso.
- “Eles acham que eu não sei tomar decisões” Eles estão tentando ganhar autoconfiança e maturidade e precisam ser assegurados por nós que podem ser capaz de tomar decisões e que isso é um aprendizado.
- “Eu não quero perder a minha juventude” Acho esta expressão muito significativa, principalmente quando vêem da boca de meninos e meninas de 13, 14 anos. Eles se referem ao aqui e agora, para eles a juventude está acontecendo e querem explorar o mundo. Precisamos ensiná-los a fazer isso com responsabilidade.
Não pense que a raiva do adolescente vai passar imediatamente só porque você o está compreendendo, as coisas não são tão rápidas assim. Quando você está com raiva, você se acalma imediatamente? Claro que não, não é? Você precisa de um tempo, até para a respiração se normalizar, o coração desacelerar, etc. Com o adolescente é da mesma forma. Então tente agir da seguinte maneira em momentos de crise de raiva do(a) seu(a) filho(a):
- Evite uma explosão de ânimos entre vocês, ou seja, evite brigas inúteis (na verdade elas sempre são inúteis), pois em uma discussão com um adolescente você pode ganhar uma batalha, mas você perde a guerra. Espere ele se acalmar para depois conversar.
- E nessa conversa foque a situação de maneira objetiva, sem sermões que eles simplesmente odeiam e não use a sua experiência de vida para dar exemplos do tipo, “Quando eu tinha a sua idade...” esse argumento só levará o adolescente a pensar que você não o entende e não entende nada.
- Repense na relação de vocês, o que ele pode estar dizendo por trás de tamanha raiva, esse é um grande passo para a compreensão. Uma dica: coloque-se no lugar dele, pensando “Se eu tivesse X idade o que eu queria dizer com isso?”.- Tenha mais tempo de qualidade com seu filho adolescente. Preocupamos-nos de fazer isso quando eles são pequenos, mas deixamos de lado quando eles crescem, porém as necessidades continuam, em formato diferente, mas estão aí. Eles querem a nossa atenção e o nosso respeito. É claro que não posso deixar de mencionar o amor, mas amar simplesmente não basta, o amor precisa estar associado a compreensão, paciência, comunicação e orientação positiva.
Penso que muitas vezes nos afastamos de nossos filhos quando eles crescem porque não sabemos lidar com o adolescente e adulto que existe dentro de nós. E quando nos vemos refletidos em nossos filhos, ficamos assustados e irados tanto quanto ou mais que eles. É como se estivéssemos com raiva de nós mesmos.
Estarei focando novamente este tema por aqui, pois ele é amplo e o considero importantíssimo para nós pais e para os nossos jovens.
O vídeo abaixo é de uma propaganda japonesa que foca a qualidade de tempo dos pais com os filhos. Reflita sobre como você está lidando com os seus.
Abraços;
Lila Rosana
Lila Rosana
Olá Lila!
ResponderExcluirGostei muito deste texto sobre a irritação nos jovens. Elucidar sobretudo os pais sobre o aval dessas emoções é importantíssimo, e ilustrar o como fazê-lo, como você pontuou ficou bem interessante. Já encaminhei para minha lista de pais. Obrigada. Abraços. Iara Machado.
OI, LILA!
ResponderExcluirADOREI O TEXTO SOBRE IRRITAÇÕES NA ADOLESCENCIA. ESTOU VIVENDO O INICIO DESTA FASE E SUAS DICAS VIVENCIADAS, SÃO GARANTIA DE QUE SE DIRECIONARMOS BEM NOSSAS SEMENTES, COLHEREMOS BONS FRUTOS. UM GRANDE ABRAÇO.KHARISIA
Lila...
ResponderExcluirvocê mais uma vez dando um show...
adorei o texto e espero utilizar este seu blog como auxilio nos probleminhas do dia a dia com minhas pequenas....
beijos e obrigada
Olá Lila
ResponderExcluirGostei muito de suas mensagens e dicas.
Amélia Soares
Lila,
ResponderExcluirEstou gostando muito do seu blog e feliz de ve-la tao ativa
Sucesso,
Rosane
Lila,
ResponderExcluirEstou gostando muito do seu blog e feliz de ve-la tao ativa
Sucesso,
Rosane
Lila,
ResponderExcluirEstou gostando muito do seu blog, principalmente deste artigo sobre adolescentes.
Muito sucesso,
rosane
Liloca, adorei!!!
ResponderExcluirVou enviar para muitas pessoas, por ser muito elucidativo.
Beijos!
Oi Lila
ResponderExcluirAdoro seus artigos e textos, são educativos, uma ótima reflexão em nossas atitudes.
Tomei a liberdade de colocá-lo no nosso link da AJA/PB (ajapbsomosvida.zip.net)
Abraços. Miriam Jussara
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
ResponderExcluirParabens pela escolha do vídeo, Lila.
ResponderExcluirEle ilustra bem como demonstrar um afeto, pedir desculpas, e procurar ficar próximo de quem amamos, não deveria ser evitado ou adiado.
Com carinho,
Graça
oi,Lila amei seu texto,adoro psicologia,e amo minha filhota adolescente,tbm achei perfeito o video,pode ter certeza que passarei aki outras vezes.bjs coloquei como anonimo pq não consegui de outro jeito
ResponderExcluirOlá Amigos, o comentário removido era o mesmo da Miriam Jussara que foi postado duas vezes. Para não ficar repetitivo, retirei um igual. Aproveito para esclarecer que nenhum comentário é removido deste blog, pois todas as opiniões são respeitadas e postadas.
ResponderExcluirAbraços,
Lila
Saudações
ResponderExcluirMeu nome é Jéssica tenho 17 anos, e procurando um meio de saber o que anda acontecendo comigo e com os meus pais eu procuro na internet sites que possam me quiar. Meus pais dissem que eu posso contar com eles e que posso expresar o que ando sentindo. E infelizmente nao é assim, sempre q tento conversar vem uma serie de discurçoes eu ate tento manter a calma, mas a raiva de nao poder falar me atropela. Eu sempre quiz fazer tudo certo, mas todo mundo é humano! To precisando de ajuda e nao posso me expresar primeiro pq eu choro é um sentimento de inseguraça que sinto no momento, minha mae fala pra mim primeiro aprender a conversar. Segundo sempre que vou falar algo sempre eu sou errada ta certo eu reconheços os meus erros, mas nem sempre é eu que sou a cupada, nao jogando isso em cima dos meus pais, todos erram!!!!! Segundo quando eu falo algo minha mae ja questiona como eu ja passei por isso, ta errado, nao quero que isso aconteça, etc... Eu to precisando muito da minha mae, por quero fazer algo que é certo, mas ela nao entende!!! De qualquer jeito ela me ajundando ou nao um dia isso vai acontecer!! o problema que tem algo sempre gosto de estar prevenida para o que vier na frente. Nao pra dissisperar meus pais, mais pra nao ter concequencias na frente!!!! Pois essas concequecia principalmente eu e eles tambem vao estar incluidos neste problema. E sei que tem como prevenir que aconteça isso, so que infelizmente como eu disse pra eles eu nao sinto essas liberdade de falar!!!!! E outra minha mae nao quer me ajudar a tomar essas decisoes, queria muito que ela me ajudase so que para ela nao é a hora que isso aconteça, mas como disse gosto de prevenir antes de tudo. Entao infelizmente ela me ajundando ou nao, vai acontecer com todo mundo acontece, é do instinto do ser humano!!!!! Eu me sinto preparada no meu consciente, mais preciso de mais uma coisa para que complete a minha preparação!!!
Gostei muito do seu blog, ele ensina, informa muito bem!!! Esse seu texto que li hoje me ajudou a compreender meus pais de uma certa forma. Hoje vou passar para que eles leiem tambem, por que nao é só eu tem minha irmazinha que ta quase entrando nessa fase tambem. De certa forma me ajudou o compreender ela.
Muito Obrigado
E que voce continue fazendo esse mesmo trabalho, ajundando muitos que precisam, como eu.
Bjo0o0o0o!!!!
Oi Jéssica, obrigada por escrever e compartilhar um pouco a sua vida. É uma honra entrar no seu mundo, mesmo que um pouquinho...
ResponderExcluirEntendo quando você fala que seus pais dizem que você pode contar com eles, mas quando vão conversar sempre dá em discussão. Realmente é difícil para alguns pais manter um certo nível de diálogo com seus filhos. Isso acontece, porque os as vezes os pais não conseguem escutar incondicionalmente. A preocupação em educar, orientar e que seus filhos façam a "coisa certa" os impedem de ouvir sem julgamento, críticas, etc. A pressa em aconselhar muitas vezes atrapalha o diálogo.
Achei lindo quando você diz que está precisando muito da sua mãe. Desejo que quando o meu filho precisar de mim eu possa acolhe-lo na medida em que ele necessita... Espero que eu consiga!
Jéssica pelo que percebi você é uma moça que está tentando fazer a coisa certa: Compartilhar com os seus pais as suas experiências e ter a opinião deles sobre isso. Tenha certeza de que eles são as melhores pessoas para lhe ajudar. Não desista de buscá-los. Eles vão aprender com você sobre como lidar com filhos. Vocês nos ensinam muito!!
Percebi que tem algo acontecendo atualmente na sua vida. Não ficou claro do que se trata, mas é algo que você precisa decidir, não é mesmo? Você diz que a sua mãe comenta que ainda não é a hora. Você concorda com ela? Caso não, sente-se preparada para a sua decisão? Do que você precisa?
Quando vamos tomar uma decisão, seja ela qual for, precisamos estar seguros do que queremos e das suas conseqüências. Isso nos ajuda a não nos decepcionar lá na frente... a sermos mais consciente.
Jéssica, estas postagens são públicas, e tomei a liberdade de postar aqui a resposta por não ter o seu e-mail para enviar diretamente à você.
Espero ter ajudado em algo e me coloco a disposição para trocar mais idéias.
Obs: Achei o seu blog muito legal!!
Abraços,
Lila
Oi Lila
ResponderExcluirMuito obrigado por ter lido meu comentario com atençao, voce ta me ajudando muito. Eu entendo o lado de mae, sei que nao é fazio deixar que os filhos faça algumas escolhas que para muitos pais ainda nao é hora, nao está preparado, essas coisas. Atualmente anda acontecendo sim muitas coisas, so que sao coisas que eu ja passei antes, mas nao desse jeito que to passando agora. Antes eu sabia que nao tava preparada, eu era muito jovem mesmo. É, sei que dependendo da escolha vou sofrer com as consequencias, mas isso todo mundo passa, e tem muitas pessoas que conheço que ja passou ate cedo demais.
Quando toco no assunto minha mae sempre arruma um jeito de dar uma escapadinha da conversar. =/
Só que tambem nao consigo expresar com todas as letras, por que ela nao vai entender.
Mais fico feliz, sei que ela me ama muito e o que for preciso ela vai fazer para que eu nao tome decisoes erradas.
Muito obrigada por tudo!
rsrsrs.... ah muito obrigado por ter visitado meu blog.
Bjo
De nada Jéssica querida. Visitarei o seu Blog mais vezes.
ResponderExcluirVou fazer o que você me solicitou na segunda mensagem. Não publiquei para preservar os seus dados de msn.
Abraços,
Lila
Oi Lila. Muito obrigado...
ResponderExcluirsim sim é bom que agente troque umas ideias!
voce sempre sera bem vinda no meu blog!
Bjo muito obrigada!!
Oi Lila,gostei muito do seu blog,gostaria de compartilhar com vc alguns aspectos da minha vida com meu filho adolescente de 18 anos.Bom ele sempre foi uma criança boa e tranqüila,educado e respeitador.Criei ele sozinha pois me separei do seu pai quando ele ainda tinha 8 meses de idade e sempre passamos bons momentos juntos.Quando ele completou 5 anos engravidei e lhe dei um irmãozinho,a convivencia contnuou tranquila ate que quando ele completou 14 anos,seu pai faleceu em um acidente de carro,tudo meio que mudou,começou a ficar frio,seco mau educado e algumas vezes respondão.
ResponderExcluirComecei a imaginar que poderia ser falta do pai,mas eles mal se viam,não porque eu o impedia ou coisa assim mais porque ele não queria.Hoje com 18 anos me da a impressão que é um estranho dentro de casa e fico sem saber o que fazer ou o que falar,quando esta namorando é so o que interessa,quando não fala mais,pergunta mais.Sabe é difícil !!!!
Resposta ao comentário acima:
ResponderExcluirEle passou pela primeira perda do pai aos 8 meses de idade e o perdeu definitivamente aos 14 anos. Isso precisa ser considerado, pois aos oito meses, ele não tinha como elaborar a perda, mas aos 14 anos sim. Aos 5 anos, ele “perde” a mãe para o irmãzinho e a sua lista de perdas aumenta, perde espaço, atenção (que agora está dividida) etc. Muita coisa aconteceu na vida dele durante a primeira infância. E é nesta fase que o inconsciente registra e guarda tudo para depois se manifestar.
É provável que a sua mudança seja por causa da morte do pai, mas não somente por ela, mas por a ausência do mesmo na sua vida e por tudo que passou. Ele está em uma fase da vida em que muitos conflitos antigos reaparecem e as emoções são mais intensas. Seria importante saber o que ele pensa sobre tudo isso: O pai sair de casa quando ele ainda era bebê, você ter outro marido, ele ter tido um irmãozinho, o pai morrer... Imagino que ele não falará isso para você, mas talvez ele pudesse compartilhar isso em ambiente terapêutico. Seria o ideal.
Ele parece estar carente, por isso se dedica tanto ao namoro. Provavelmente nesse tipo de relação ele tente suprir as suas carências.
Tenha paciência com ele e demonstre o seu amor incondicional. Isso o ajudará a elaborar dentro de si dores ainda não conscientes. O amor cura tudo!
Ele tem 18 anos, mas por dentro é só uma criança.
Fique bem e estarei aqui para mais trocas de idéias,
Abraços,
Lila
Adorei, tenho 12 anos e vou imprimir para mostrar aos meus pais =)
ResponderExcluirmuito bom
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOi Lila, muito bom seu texto bastante esclarecedor, estou as voltas com duas adolescentes, a de 16 anos é desleixada com seus pertences, o quarto dela vive imundo e com roupas espalhadas pelo chão, eu brigo, reclamo, mas não está adiantando, ela fica até altas horas da madrugada no computador, mas eu lhe pedindo pra não fazer isso. Aí no outro dia ela dorme até uma, duas horas da tarde, levanta come alguma coisa e vai pro computador de novo, não ajuda em praticamente nada. O pior é que ela terminou o ensino médio e talvez não passe no vestibular, pois não pega num livro sequer, não tenho condições de pagar uma faculdade. Minha preocupação é ter essa menina a toa o dia todo, porque eu trabalho muito pra nos sustentar (sou separada e o pai tem pouca condição de ajudar). Eu observei que com a ausencia do pai (há cerca de dois anos ele saiu de casa) ela se sentiu "livre", tipo: agora posso fazer tudo, pois a mim ela não ouve, sei que preciso ter autodominio e autocontrole, mas sinto que ela precisa da minha ajuda, no entanto não sei por onde começar. Obrigada de coração
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