(Frases da imagem: "Abuso é Real" - "Essa imagens ofendem você?" - "Você já viu o suficiente?" - "Não há desculpas para o abuso" - "Você vai ajudar?" - "Quantas crianças irão sofrer antes de todos nós fazermos a nossa parte?" - "Você vai fazer de conta que não viu?" - "Por favor ajude!")
Uma história contada pela escritora americana Astrid Lindgren, ilustra de maneira afetiva a irracionalidade do castigo físico e de como ele é visto pelos olhos de uma criança. "Certa vez, uma senhora contou que quando era jovem não acreditava no castigo físico como uma forma adequada de educar uma criança, apesar do pensamento comum da época incentivar o uso de um fino galho de árvore para corrigir a criança. Um dia, o seu filho de 5 anos fez alguma coisa que ela considerou muito errada e, pela primeira vez, sentiu que deveria dar-lhe um castigo físico. Ela disse para ele que fosse até o quintal de sua casa e encontrasse uma varinha de árvore e trouxesse para que ela pudesse aplicar-lhe a punição. O menino ficou um longo tempo fora de casa e quando voltou estava chorando e disse para a mãe: Mãezinha, eu não consegui achar uma varinha, mas achei uma pedra que você pode jogar em mim. Imediatamente a mãe entendeu como a situação é sentido do ponto de vista de uma criança: Se minha mãe quer bater em mim, não faz diferença como e com o quê; ela pode até fazê-lo com uma pedra. A mãe pegou seu filho no colo e ambos choraram abraçados. Ela colocou aquela pedra em sua cozinha para lembrar sempre: Nunca use violência!".
O título deste post é uma tentativa de reflexão para nós pais e cuidadores: Por que ficamos furiosos quando outra pessoa destrata os nossos filhos? E porque não nos importamos quando somos nós mesmos que o fazemos? Por que somos os pais? Essa condição nos dá o direito de abusar de nossos filhos?
Sabemos que a punição física é uma prática "educativa" que sempre foi muito utilizada por pais. Ela começa com a velha e "inocente" palmada e facilmente se tornar um abuso físico. Os pais que batem, acreditam estar corrigindo o comportamento da criança ou adolescente. A grande questão é que bater não educa, apenas gera revolta, medo, tristeza... Como não educa, o comportamento que queríamos "eliminar" nos nossos filhos se repete e, a cada nova tentativa de "educar batendo" você vai precisar agregar mais força, gritos, chantagens, etc para que algo aconteça. Essa é a receita da agressão!
Uma observação importante: No processo de aprendizagem, a repetição é fundamental. Por isso, nossos filhos repetem muitos comportamentos até que eles tenham a certeza de tê-los apreendido.
Exemplo: Uma criança ao beber água, derruba na roupa. Você diz à ela: Tome cuidado ao beber água para não se molhar. Na próxima vez que ela beber água, provavelmente vai se molhar novamente e você precisará repetir a informação. Isso poderá acontecer várias vezes e a cada vez que acontecer você vai precisar dar a mesma informação. Faça isso pacientemente! Não terá nenhum resultado no processo de educação se você gritar ao dizer: "Eu já falei para você tomar cuidado ao beber água e não se molhar, seu idiota!"
Cuidado! Num suposto misto de raiva e ou medo de não ser respeitada e ou desejo de disciplinar, você pode se tornar um(a) abusador(a) de seus próprios filhos.
Oi Lila...
ResponderExcluirQuando eu era pequena, minha mãe sempre me punia com surras de cinto, chinelos de plásticos, varinhas de árvore, até fios de eletricidade, quando moramos com uma tia, eu e meu irmão tb apanhavamos com isso, hoje sou mãe, e não concordo com estes tipos de punições, minha filha é bem levada, mais ela me obedece muito mais quando converso com ela e coloco de repouso em uma caderinha que ela tem aqui em casa, teve umas vezes que dei uns tapinhas na bundinha gordinha dela, mais eu sofri muito mais do que ela, ela tem 3 aninhos, e eu fico com uma peninha, minha mãe me diz que eu tenho que bater, que assim ela vai aprender, discordo da minha mãe e quando a Bia faz alguma coisa errada eu até evito comentar com a minha mãe, pq ela não aceita a forma que eu educo, tenho 25 anos e a minha mãe 58, pensamos muito diferente...
fiquei assustada com a est´´oria acima, que triste né? ainda bem que a mãe penso e não machucou o filho com a pedra, Deus me livre ia ser uma desgraça...
amo minha filha e ela é o que mais tenho de importante e especial, nunca machucaria ela...
bj florzinha
Thank you for visiting my blog. I wish I had payed attention in spanish class because your blog looks like you care a lot about children. I wish all children could be safe, well feed and loved.
ResponderExcluirObrigada pela visita... o tempo tem sido cruel, quase não entro neste espaço e postar então é uma raridade!!! Uma braço, Adê!
ResponderExcluirOi Lila!
ResponderExcluirGostei muito do artigo, me fez parar para pensar e desejar ser sempre a melhor mãe que eu puder!
Um abraço!
Oi Lila!
ResponderExcluirGostei muito do artigo, me fez pensar sobre o tipo de mãe que quero ser e que estou sendo.
Obrigada!