Temos a constante preocupação em educar os nossos filhos. Queremos que eles sejam respeitosos, disciplinados, honestos, etc. Usamos todos os recursos que temos para tornar esta missão mais eficaz. Colocamos em bons colégios, nos preocupamos com a qualidade de lazer e alimentação. Tentamos proporcionar um lar aconchegante. Bem, pelo menos é assim que deveria ser. Porém, esquecemos de algo muito importante e talvez fundamental neste sucesso educacional. Esquecemos que somos diferentes, que temos opiniões, idéias e sentimentos diferentes. Tudo isso, porque pertencemos a outra geração, é claro!
Antes as gerações se distanciavam de dez em dez anos, agora são de cinco em cinco anos. No mundo tudo muda rapidamente, tudo se move e renova como numa dança frenética. Precisamos acompanhar este ritmo. Não falo de nos tornarmos pais modernos a ponto de deixarmos de lado valores importantes, ou de permitir situações que colocam os nossos filhos em risco. Falo de estarmos atentos para as idéias, sentimentos e opiniões deles.
O que acontece no mundo desses pequenos que é novo para nós? Como podemos pensar em educar crianças e jovens sem saber quais são as suas idéias e opiniões a respeito das situações que surgem? Essa nova perspectiva de educação pode nos levar a infinitas possibilidades de diálogos.
Você já conversou com o seu filho hoje? Ou apenas perguntou se ele já fez o dever de casa?
Todo mundo sabe que queremos apenas o melhor para eles. Mas será que realmente sabemos o que é o melhor? Ou pensamos que sabemos? Imagino que o melhor para qualquer família é poder ter espaço para expor e conversar sobre opiniões, vontades, experiências, dúvidas. Ser compreendido e respeitado.
Não vivemos no mesmo mundo dos nossos filhos. Podemos ter passado por situações parecidas, mas cada um tem seu próprio mundo. Nós não vamos para a escola com eles, não convivemos com seus amigos, e não temos acesso aos seus diálogos em grupo.
Então, experimente compartilhar o seu mundo com eles e adentrar a esse universo jovial. Será uma grande experiência!
Olá, querida Lila!
ResponderExcluirÉ mesmo difícil lidar com essas diferenças entre gerações. Com a minha pequenina já pesa, porque ela pede para assistir a vídeos pela Internet (pede sempre algo que não há na tv daqui porque estamos noutro país) e muitas vezes tento propor outra brincadeira simplesmente porque temo essa "disponibilidade" toda do mundo virtual para um ser ainda tão pequenino.
Muitos pais não sabem o que é melhor, é fato (embora não admitam). Até porque o fluxo das mudanças é mais rápido do que a capacidade de um adulto em assimilar tudo aquilo para passá-lo de forma segura a um filho.
Enfim, novos tempos. Aos tropeços, com bom coração, carinho e paciência, vamos tentando (in)formar nossos pequenos.
Bjs,
Michelle
Valeu pela dica! Vou refletir sobre o assunto...
ResponderExcluirOi amiga...
ResponderExcluirGosto tanto daqui..
sempre converso com a minha pequena de 3 anos ela se sente importante rs...
tenha um ótimo feriadão...
bj flor
Your blog is gorgeous and your family too.
ResponderExcluirQuerida Lila,
ResponderExcluirAdorei essa matéria, realmente precisamos estar no mundo dos nossos filhos para que os entendamos, como podemos exigir fidelidade se nem sabemos quem eles são, do que gostam e o que os interessam, tento ao máximo estar perto de minha filha e compartilhar com ela seus momentos, conversar e me por na forma em que ela conhece o mundo para que ela tenha cumplicidade comigo, senão amanhã ela não poderá nada me confidenciar se eu não a dei segurança e provas de minha fidelidade acima de tudo.
beijos e boa semana