É normal um filho único se ressentir da chegada de um irmãozinho. Afinal, de uma hora para outra, ele deixa de ser o centro das atenções e precisa aprender a compartilhar, o que não é nada fácil para uma criança.
Comportando-se como um bebê
Voltar a agir como bebê é uma forma de a criança mostrar que se sente excluída, e provavelmente ela retoma os antigos hábitos quando tiver a certeza de que continua sendo amada e valorizada pelos pais.
A necessidade de segurança
Compreender e respeitar esse sentimento da criança é o primeiro passo para ajudá-la a restabelecer a segurança. Enquanto a criança não se sentir segura, ela continuará atuando como um bebê, pois para ela, esse é o caminho para receber atenção e carinho, afinal é assim que o recém-chegado na família recebe a valiosa atenção dos pais.
O que fazer para ajudar?
Proibir ou censurar os comportamentos da criança só irá aumentar o ciúme pelo novo bebê. Então o que fazer? Faça concessões, permita que a criança expresse a sua insegurança e vá garantindo a ela através da sua atenção e dos seus cuidados, que ela continua tendo o seu antigo lugar. Explique que ela não precisa ser parecida com o bebê e valorize as qualidades dela na idade que tem. Você pode chamá-la para lhe ajudar nas tarefas simples com o novo morador da casa, mas só faça isso se ela aceitar e se sentir a vontade para tal. Experimente falas motivadoras como: “Olha só, você já foi um bebezinho como este e agora já é um garotinho que anda e fala. Você já faz muitas coisas sozinho”. Comentários como esses estimulam o diálogo e encorajam a criança a falar sobre seus medos e inseguranças que provavelmente não viriam à tona diante de uma pergunta mais direta.
Descobrindo caminhos
À medida que a criança percebe a atenção da família, ela abandonará espontaneamente as atitudes ciumentas e passará a ver o irmãozinho com novos e felizes olhos. Para os pais, o desafio será de descobrir o caminho para harmonizar as diferentes necessidades de cada um.
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