quinta-feira, 11 de junho de 2009

Que tipo de mãe você é?


Ser mãe não é uma fórmula única. A maternidade permite uma diversidade de expressões, sem, no entanto, perder o encanto. Sabemos que existe todo tipo de pessoas e também de mães. Existem mães carinhosas, mães bravas e outras rancorosas, mães manhosas, intelectuais, atléticas e domésticas. Vou falar um pouquinho de alguns tipos de mães: Você provavelmente já conheceu alguma mulher que disse que detesta estar grávida, mas que ama ser mãe, pois é essas mulheres não gostam de estar grávidas e de todo o processo que envolve a gravidez e de ter um filho, como: gestar, amamentar, dar banho, fazer dormir... No entanto gostam de ser mães. Protegem, amparam e dão carinho, mas procuram não gerar dependência em seus filhos. Esse perfil materno gosta de criar seus filhotes de forma livre, pois quanto antes eles se tornarem independentes dela melhor. Mães assim são ótimas para incentivar a natureza nata de explorador que toda criança possui. A grande dificuldade está quando mesmo com uma criação independente, o (a) filho (a) tem uma personalidade passiva e dependente. É preciso ficar atenta para não gerar ansiedade e expectativas exageradas na criança e em si mesma. Lembre-se, nossos filhos, apesar de parecidos, são diferentes de nós.

Existem mulheres que adiam o máximo possível a maternidade. Sempre há uma prioridade, que pode ser o trabalho, a viagem, o dinheiro... Mas quando a maternidade chega, elas encaram de forma prática, já articulando como será o quarto, quem cuidará da criança, quanto tempo pretende dispor para ficar com ela. Essas mamães querem os filhos maiores o quanto antes para que possam interagir com elas. Caso fosse possível escolher, eles já nasceriam com três anos. Como são extremamente racionais e objetivas, ter filhos emotivos e sensíveis demais podem lhe gerar estresse e incomodo. É importante se permitir aprender com eles. Uma dica legal é procurar olhar o mundo a partir da perspectiva da criança: fique por alguns momentos da altura dela e procure ver o mundo a partir desse foco. Costuma ser revelador como o mundo é visto diferente por eles.

Existem mães tranquilas, pacatas e sem muita ambição para si e para seus filhos. Em geral são donas de casa, com ou sem uma profissão que provavelmente não exercem. São cuidadosas e amorosas com seus filhos, mas por vezes podem ficar “desligadas” e voltadas para o seu mundo e seus incómodos. Estar em reflexão nem sempre gera mudanças nessas mães e em seus filhos. Como vivem sem muitas expectativas, não as incentivam em seus filhotes, deixando-os mais livres. Para os filhos é bom ter uma mãe tranquila e pouco exigente, mas chega um ponto da vida deles que podem sentir falta de uma mãe mais ativa e que os incentivem a sonhar.

Existem mães que acreditam que a maternidade é algo que faz parte do casamento e seguem uma ordem lógica: casei e agora terei filhos. Não gostam muito de brincar com seus filhos e procuram acima de tudo discipliná-los, o que em geral fazem com muito êxito. Seus filhos são disciplinados, mas por vezes distantes na relação mãe e filho, pois não recebem muito carinho físico e demonstrações de afeto. Lembre-se que dar carinho inclui beijos, toques e atenção.

Existem mulheres que desde criança já falavam que queriam ser mães. Após o casamento, em pouco tempo estão grávidas e ávidas para cuidar de seu filhote. São cuidadosas, amorosas e dedicadas. Gostam de tudo que envolve a maternidade, desde gestar, amamentar e brincar com seus filhos. Dedicam muito de sua vida a eles. É aí que mora o perigo, pois esse tipo de mãe costuma cobrar o amor por anos doado e por isso não aceitam muito bem quando um filho quer se tornar independente e demonstra não precisar mais de seus cuidados. Para essas mães, os filhos nunca crescem, mas na verdade eles crescem e é preciso se acostumar com isso e encontrar outro objetivo que vai além da maternidade.

Existem as mães inseguras ao extremo, que acreditam que nunca vão conseguir cuidar de uma criança sozinha, pois afinal não se sentem competentes o suficiente para cuidar nem de si mesmas. Transferem a responsabilidade pelos seus filhos para outra pessoa, que pode ser a sua mãe ou avó. Depositar em outra pessoa a competência para cuidar de seus próprios filhos é a maneira que encontram para não assumir a responsabilidade de educar. A sua insegurança pode ser transmitida aos filhos que não conseguem ver na mãe uma figura forte e capaz de proteger. É importante se apropriar da sua capacidade materna e acreditar na sua maneira de educar, que pode não ser igual a da sua mãe ou avó, mas é sua e única.

Não importa que tipo de mãe você é, o que importa é que você cuide bem de seu (s) filho (s), honrando a maior função que Deus deu a um ser humano: a maternidade.
Abraços,
Lila

2 comentários:

  1. Ola ,gostei do conteúdo, só nao do tipo de escrita, bjs !

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  2. Ola ,gostei do conteúdo, só nao do tipo de escrita, bjs !

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